29/03/2013 14h49
- Atualizado em
29/03/2013 18h31
Relatório do FBI sobre encontro de 'discos voadores' faz sucesso online
Documento foi enviado ao diretor da polícia federal dos EUA em 1950.
Memorando fala de encontro de discos com corpos de humanoides.
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O memorando, mandado pelo então chefe do escritório do FBI em Washington, Guy Hottel, foi visto quase um milhão de vezes, segundo a imprensa americana.
O documento relata que três "discos voadores" teriam sido recuperados no Novo México, cada um deles ocupado por três pequenos corpos humanoides.
Ele diz que um informante disse a policiais que os objetos voadores não identificados caíram porque um radar do governo interferiu em seus controles.
Aparentemente, o FBI nunca investigou os fatos relatados.
O memorando está disponível em um site lançado pelo FBI em 2011, com cerca de 6.700 documentos públicos.
Documento foi enviado ao diretor da polícia federal dos EUA em 1950. (Foto: AP)
N° Edição: 2263 | 28.Mar.13 - 21:00 | Atualizado em 30.Mar.13 - 07:28
Em 1986, o Brasil viveu um episódio que ficou conhecido como “a noite oficial dos ovnis”. Objetos luminosos não identificados foram detectados por vários radares. Relembre, em vídeo, como foi o caso:
Em 2009, o então governo Lula iniciou um movimento para tornar
públicos relatórios e documentos sigilosos sobre a aparição de objetos
voadores não identificados no País. Encaminhou ao Arquivo Nacional mais
de cinco mil páginas desses relatos, cujo prazo de 50 anos para
manutenção do sigilo havia expirado. Em 2010, a Casa Civil baixou um
decreto determinando que arquivos sobre o tema espalhados em diferentes
órgãos fossem reunidos para posterior divulgação. Ainda há, porém, uma
lista enorme de inquéritos, fotos, filmagens e depoimentos mantida em
total segredo. Apesar de conhecida e informada nos anos 50 e 60, a
existência de parte desta papelada é negada pela Marinha, pelo Exército e
pelas Forças Armadas.
Essa situação inclui casos notórios. Um deles envolve a Operação
Prato, que reuniu trinta militares para investigar as constantes
aparições de objetos estranhos no céu da Amazônia entre 1977 e 1978. Os
depoimentos armazenados em quatro fitas ainda não vieram a público. O
mesmo ocorre com a documentação sobre a Ilha de Trindade, no Espírito
Santo, cenário de uma suposta sequencia de aparições de discos voadores
em 1958. À época, a Câmara pediu à Marinha acesso a todos os relatórios e
fotografias. O então parlamentar Sergio Magalhães (PDT-DF) chegou a
avisar publicamente que estava com o inquérito em mãos. Os relatórios,
entretanto, não constam entre os que foram entregues ao Arquivo
Nacional. “A Marinha não possibilitou o acesso. Sequer fazem referência
ao que foi entregue. Cobramos respostas sobre o que temos certeza que
existe”, desabafa o pesquisador Marco Antonio Petit. O Ministério da
Defesa afirma não ter em seu poder os documentos que especialistas dizem
que estão sendo omitidos.
Autor de pelo menos dois requerimentos enviados ao ministério pedindo
acesso aos dados omitidos, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) resume o
cenário: “Ainda persiste a nebulosa situação sobre o real tamanho dos
arquivos e até onde o Comando está disposto a abri-los”. Mas qual seria a
preocupação da Defesa? Militares ouvidos por ISTOÉ dizem que não existe
interesse do governo em promover novas discussões sobre a existência ou
não de extraterrestres. A não divulgação de documentos envolvendo o
assunto seria uma maneira de garantir a ordem pública e evitar a
instauração desnecessária de pânico, revelam as mesmas fontes. As
explicações são rasas e não justificam o descumprimento de uma decisão
já tomada pelo próprio governo. Embora questionável, esse controle
procura imitar padrões já estabelecidos por países como Estados Unidos e
Grã-Bretanha. “Nenhum governo ganha divulgando detalhes sobre operações
desse tipo. Há muita coisa em jogo”, diz um militar de alta patente. No
próximo mês, haverá um encontro entre ufólogos e os três comandos da
Defesa. O debate será uma oportunidade de esclarecer de uma vez por
todas à população a necessidade da manutenção do sigilo das informações
sobre os Óvnis no País.
N° Edição: 2263 | 28.Mar.13 - 21:00 | Atualizado em 30.Mar.13 - 07:28
OVNIs: por que o sigilo sobre os documentos?
Há três anos, Defesa descumpre decisão do governo de tornar público os documentos sobre objetos voadores não identificados
Izabelle TorresEm 1986, o Brasil viveu um episódio que ficou conhecido como “a noite oficial dos ovnis”. Objetos luminosos não identificados foram detectados por vários radares. Relembre, em vídeo, como foi o caso:
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