terça-feira, 5 de março de 2013

Um problema já é uma realidade e não tem mais retorno a tendencia é progrecissa e não podemos mais voltar a traz sobre isto. por tanto que cada um se cuide lá na frente pois isto vai trazer grandes consequencias para o planeta e para quem está nele.

As novas rotas de navegação num mundo sem gelo


Com a calota de gelo do Ártico derretendo em ritmo acelerado, por causa das mudanças climáticas, a navegação pelo oceano Ártico será cada vez mais fácil.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia projetaram como os navios poderão se deslocar no futuro, na metade do século. O resultado é o mapa ao lado. As linhas vermelhas mostram a rota mais rápida, que pode ser usada por navios do tipo Polar Class 6, com moderada capacidade para quebrar o gelo, usados hoje no mar Báltico. As linhas azuis mostram as rotas mais rápidas para navios comuns, que navegam em mar aberto. As linhas pontilhadas mostram os limites das águas territoriais. O esbranquiçado na água na região do Polo Norte indica a concentração prevista de icebergs e blocos de gelo flutuantes por ali ao longo do ano.
A rota diretamente pelo Polo Norte é 20% mais curta do que a opção atual pelo norte, que acompanha a costa da Rússia. Por volta de 2040, ela estará acessível no final do período de derretimento sazonal do hemisfério norte, em setembro.A partir de então, o período navegável ficará cada vez mais longo a cada ano, na medida em que o aquecimento global encolhe mais o Ártico.
Os pesquisadores usaram projeções de derretimento de gelo para os modelos climáticos entre os anos 2040 e 2059. Os modelos consideram um cenário de moderado aumento nas emissões de carbono, responsáveis pelo aquecimento global. Como o ritmo atual de emissões vem sendo bem mais alto do que essas previsões conservadoras, é de se supor que as rotas se abrirão mais cedo do que os pesquisadores previram. No ano passado, o Ártico bateu o recorde histórico de degelo. A má notícia é que as consequências negativas do derretimento do Ártico também virão.

Ártico tem perda recorde de cobertura de gelo


A área de gelo que cobre o Ártico nunca esteve tão pequena quanto no dia de hoje. Segundo o monitoramento da Universidade de Illinois, no Estados Unidos, em 20 de agosto a superfície gelada atingiu seu menor tamanho, 2,87 milhões de km2 de gelo. É metade do que havia em 20 de agosto de 1979, ano em que começaram as medições. Se o degelo continuar nesse ritmo, a estimativa é que chegue ao mínimo (em cerca de um mês) a 2,37 milhões de km2 de gelo.

DIAGRAMA - 20/08/2012 - Atualizado em 20/08/2012 19h39

Azar do urso-polar (mas não só)

O Ártico terá em setembro a menor cobertura de gelo de sua história. O derretimento dá acesso a riquezas – e traz problemas maiores

ALINE RIBEIRO (TEXTO), RODRIGO FORTES (GRÁFICO) E RENATO TANIGAWA (ONLINE)

O Ártico, um dos mais selvagens e pouco explorados pontos do planeta, nunca esteve tão exposto. Vítima de um aquecimento duas vezes mais rápido que no resto do planeta, o gelo que cobre sua superfície está derretendo a uma velocidade surpreendente até mesmo para os cientistas mais pessimistas. Se a tendência atual continuar, em meados de setembro o Ártico terá a menor área de cobertura de gelo de sua história. Segundo o monitoramento da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, havia 2,9 milhões de quilômetros quadrados de gelo no dia 16 de agosto, 3,2 milhões de quilômetros quadrados a menos que em 1979. O recuo do gelo abrirá o acesso a riquezas, como minerais preciosos, gás e petróleo, além de abrir novas rotas comerciais de navegação. Mas também terá consequências desastrosas – superiores às benesses. O nível dos oceanos aumentará. As espécies da biodiversidade local que não morrerem terão de se readaptar. O clima da Terra será alterado. Está longe de ser um problema apenas para o urso-polar.


 http://revistaepoca.globo.com/Primeiro-Plano/Diagrama/noticia/2012/08/azar-do-urso-polar-mas-nao-so.html

Neste link você pode ver muito mais das representações.
 

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