Projéteis retirados de cadáveres do Carandiru desapareceram de prédio da Justiça, acusa MP
Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo
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Detento do pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru mostra livro sobre direitos humanos Leia mais Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
A sessão foi aberta pelo juiz José Augusto Marzagão com os debates. Falando diretamente aos jurados, sem microfone, o promotor Fernando Pereira da Silva citou a eles o caráter histórico do julgamento, avisou-os que "haverá repercussão", uma vez que o massacre foi "a pior matança dentro de um presídio, segundo a ONU [Organização das Nações Unidas]", disse.
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"A confirmação do sumiço veio apenas um mês antes do primeiro julgamento [28 de janeiro deste ano]. Não se sabe se foi a Polícia Civil ou Polícia Militar", disse o promotor, lembrando que as provas, das quais dependeria eventual laudo de confronto balístico, estavam no Dipo.
O caso, segundo a reportagem apurou com o Tribunal de Justiça de São Paulo, corre sob investigação ao menos desde março, quando o IC (instituto de Criminalística) informou ao Tribunal que não seria possível novo exame balístico por questões técnicas: tanto pelo tempo decorrido e pelos danos nas armas, desde então, quanto pelo sumiço desses projéteis.
Os debates devem durar dez horas, três horas para acusação, três para defesa e duas horas de réplica e tréplica para cada, caso queiram fazer uso da medida.
Veja como está sendo o julgamento
O link com tudo.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/04/20/projeteis-retirados-de-cadaveres-do-carandiru-desapareceram-de-predio-da-justica-acusa-mp.htm
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