sexta-feira, 26 de abril de 2013

O que eu acho é que está faltando entre eles "NERO" aí seria melhor pois acabaria de uma vez com esta disputa de queda de braço.

Tensão entre o Legislativo e o STF

Imagem 1/7: Royalties: Em 25 de março deste ano, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que o Congresso recorreu da decisão da ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), que suspendeu parte da lei dos royalties do Petróleo (Lei 12.734/2012). Para a ministra, a imposição da redistribuição dos royalties pelo Congresso implica em desequilíbrio desse sistema ainda frágil. Ela alega que a norma afronta a Constituição e o sistema federativo. Já a Advocacia do Senado, responsável pelo recurso, argumenta que a competência é do órgão colegiado, e não apenas da ministra

Imagem 2/7: Caso Feliciano: O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux criticou, em 12 de março deste ano, a judicialização da eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Oito parlamentares, incluindo o deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ), entraram com uma ação pedindo que o STF considere ilegal a reunião da comissão que elegeu o deputado, sob alegação de que desrespeitou normas do regimento interno da Câmara. O ministro, que é o relator do caso no STF, afirmou que essa é uma questão interna do Congresso. "O que o Supremo tem que se intrometer na eleição de um membro de uma comissão do Parlamento?", disse

Imagem 3/7: FPE (Fundo de Participação dos Estados): Às vésperas de deixar o comando do Congresso, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou, em 25 de janeiro deste ano, que o Legislativo votaria no mês seguinte as novas regras de distribuição dos recursos do FPE se houvesse "boa vontade" dos parlamentares e dos partidos políticos. Na ocasião, o STF havia concedido 150 dias para o Legislativo resolver a questão. O ministro Ricardo Lewandowski, que presidia interinamente o Supremo na época, permitira, no dia anterior, que o FPE continuasse sendo pago, apesar de seu critério de distribuição ter sido considerado ilegal pelo próprio Supremo em 2010, até que os parlamentares votassem um novo critério de distribuição do fundo

Imagem 4/7: Mensalão: O então presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou em 18 de dezembro de 2012 que a Câmara dos Deputados deveria reagir ao que ele considerava "ingerência" do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o Parlamento -- a decisão de que haveria perda automática dos mandatos dos deputados condenados no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e, empossado depois, José Genoino (PT-SP). Ele avaliou que a Câmara deveria se preparar para impedir que o poder de cassação de deputados lhe fosse usurpado. O novo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acenou que deve cumprir a decisão do Supremo

Imagem 5/7: TRFs: Contra a orientação do governo, a Câmara dos Deputados aprovou em 3 de abril deste ano, em segundo turno, a proposta de emenda constitucional (PEC) que cria mais quatro Tribunais Regionais Federais (TRFs) no país. O placar foi de 371 votos a favor e 54 contra. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, trabalhou diretamente para evitar a aprovação da matéria, mas não obteve sucesso. Barbosa argumenta que a medida amplia os gastos da Justiça e não resolverá o problema de excesso de trabalho e chegou a dizer que os tribunais serão criados em "resorts"

Imagem 6/7: Projeto de lei sobre partidos: O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes determinou, em 24 de abril deste ano, que fosse suspensa a votação no Senado do projeto de lei que prejudica a criação de novos partidos, com menos tempo de TV e menos verba do Fundo Partidário. Pela proposta, de autoria do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), os parlamentares que mudarem de partido no meio do mandato não poderão transferir o tempo de rádio e TV nem os recursos do Fundo Partidário da sigla de origem para a nova legenda --mecanismos vitais para o funcionamento eleitoral e financeiro das siglas

Imagem 7/7: PEC que submete o STF ao Congresso: O deputado federal Nazareno Fonteles (PT-PI) propôs a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 33, que submete decisões do STF ao crivo Congresso. A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e gerou fortes reações do Judiciário. O ministro Marco Aurélio disse que a PEC seria "retaliação" do Congresso; Gilmar Mendes disse que, se aprovada a PEC, "é melhor fechar o Supremo", e Joaquim Barbosa, presidente da Corte, declarou que a proposta "fragilizará a democracia" se aprovada. A tramitação da PEC foi suspensa pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)

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