terça-feira, 29 de outubro de 2013

Isto ainda vai dar muito pano para manga?????

Inteligência de França e Espanha colaborou com espionagem dos EUA, diz jornal



Washington, 29 out (EFE).- A espionagem a milhões de cidadãos na França e na Espanha foi realizada pelos serviços de inteligência desses países, que compartilharam depois a informação adquirida com a Agência de Segurança Nacional (NSA) americana, informou nesta terça-feira "The Wall Street Journal".

O jornal, que cita funcionários americanos, afirma que os registros telefônicos colhidos na Europa foram depois compartilhados com a NSA como parte dos esforços para proteger os Estados Unidos e seus aliados.

A espionagem em massa realizada pelos EUA a seus cidadãos e a governos estrangeiros continua causando polêmica, sobretudo por causa das revelações sobre a vigilância a 35 líderes mundiais conhecidas através dos documentos vazados pelo ex-analista da NSA, Edward Snowden.

Segundo o jornal francês "Le Monde", em um período de 30 dias, entre dezembro de 2012 e o início de 2013, foram interceptadas 70,3 milhões de comunicações emitidas da França.

Por sua vez, o espanhol "El Mundo" publicou ontem que a NSA espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas na Espanha entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.

Essa espionagem tanto na França como na Espanha, de acordo com o publicado hoje pelo "The Wall Street Journal", teria sido realizada em estreita colaboração com os serviços de inteligência dos dois países.

Os funcionários americanos citados pelo "WSJ" explicaram que os documentos vazados por Snowden foram mal interpretados e, na realidade, mostravam registros telefônicos recolhidos pelos serviços de inteligência franceses e espanhóis.

A Casa Branca avalia atualmente uma mudança substancial em sua política de espionagem depois que os vazamentos de Snowden colocaram em perigo a relação dos EUA com países aliados como Alemanha, França e Espanha.

Há versões contraditórias sobre se o presidente de EUA, Barack Obama, sabia ou não da espionagem a líderes mundiais, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e a Casa Branca rejeitou fazer esclarecimentos a esse respeito.

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