10/11/2012 07h40
- Atualizado em
10/11/2012 07h40
EUA vão estudar mudança climática no Pacífico com aviões não tripulados
Aeronaves têm origem militar e foram adaptados pelo Serviço Geológico.
Elas podem ser equipadas com câmeras digitais e sensores.
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Cientistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), vinculado ao
governo, vão usar aviões de controle remoto para estudar impactos das
mudanças climáticas no Oceano Pacífico, na região da Ilha Palmyra, e em
áreas do estado do Colorado, segundo nota da instituição.O programa de aeronaves não-tripuladas também prevê um estudo sobre populações de gaivotas em ilhas na costa da cidade de São Francisco. Os pequenos aviões foram criados pelas Forças Armadas e são usados desde o ano passado pela USGS para monitorar questões ambientais nos EUA, como a presença de espécies invasoras de vegetação no Havai e a erosão do Rio Missouri.
Aeronave Raven pesa 2,5 quilos e é capaz de voar baixo, diz USGS (Foto: Divulgação/Susan Goplen/USGS)
Há dois tipos de aeronaves utilizadas: a Raven, que pesa 2,5 quilos e é
parecida com um avião de brinquedo comum, e a T-Hawk Honeywell,
aparelho redondo que voa como um helicóptero, segundo o USGS. Ambos são
capazes de voar por mais de uma hora.O USGS usa os equipamentos devido ao seu baixo custo frente a outras formas de estudo aéreo. As aeronaves podem ser equipadas com câmeras digitais e sensores, por exemplo. É possível usá-las para medir níveis de dióxido de carbono em pesquisas sobre aquecimento global, segundo o instituto.
"Como a Raven é pequena e silenciosa, ela pode voar baixo o bastante, a 23 metros de altura, para fotografar pássaros sem incomodá-los. Outra vantagem é que missões com ela custam em média um décimo do preço de uma pesquisa aérea convencional - US$ 3 mil, contra US$ 30 mil por hora de um estudo tradicional", disse o diretor do programa, Mike Hutt, ao site da USGS.
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À
esquerda, imagem feita por aeronave não tripulada do USGS, em setembro;
à esquerda, funcionário lança avião meses antes no mesmo local onde foi
feita primeira foto (Foto: Divulgação/Susan Goplen/USGS)
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