Planeta-anão: conheça os menores planetas do Sistema Solar
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Desde que Mike Brown, pesquisador do Instituto de
Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês), nos Estados
Unidos, anunciou ter descoberto um corpo rochoso maior e mais distante
do que Plutão, os astrônomos passaram a suspeitar do status do nono
planeta do Sistema Solar. Mesmo ganhando do diâmetro de Plutão por
apenas 20 quilômetros, Eris era menor do que a Lua para ser considerado
um planeta, além de estar muito próximo do cinturão de Kuiper. Foi,
então, que a União Internacional Astronômica (IAU, na sigla em inglês)
acabou com o problema ao criar a nova categoria "planeta-anão" para
descrever corpos celestes bastante massivos (o suficiente para que a
própria gravidade possa "moldá-lo" em uma forma quase esférica), mas que
são menores que Mercúrio e com muitos objetos próximos de sua órbita.
Acima, concepção artística compara os tamanhos da Terra e da Lua com os
primeiros planetas-anões descritos pela IAU: Ceres, Eris e Plutão
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Segundo a União Internacional Astronômica (IAU, na sigla
em inglês), o Sistema Solar tem apenas cinco corpos descritos como
planetas-anões: Plutão, descoberto em 1930; Eris e Haumea, descobertos
em 2003; Makemake, encontrado em 2005; e o asteroide Ceres, observado
desde 1801. Mas a IAU afirma que mais outros 44 objetos no cinturão de
Kuiper podem ser descritos como planeta-anão. Acima, gráfico mostra que a
órbita dos planetas-anões são mais elípticas (linhas vermelhas) do que
as dos oito planetas do Sistema Solar
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O Eris, ou 2003 UB313, foi visto pela primeira vez pela
equipe de Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech,
na sigla em inglês) em 2003, mas só depois de novas observações, em
2005, que ele passou a ser chamado de Eris. Ele obrigou os astrônomos a
criarem uma nova categoria de planetas, sendo que ele é o maior
planeta-anão do Sistema Solar, com 2.326 quilômetros de diâmetro. Ele
demora mais de 560 anos terrestres para dar a volta completa ao redor do
Sol, já que tem uma órbita muito excêntrica - Eris pode ficar entre 38 e
97 vezes mais distante do que a Terra do astro
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Haumea tem alguns recordes exóticos entre os
planetas-anões do Sistema Solar. Além de possuir o formato mais alongado
entre o grupo, com 1.960 quilômetros de comprimento, ele também faz a
rotação mais rápida: seu dia dura apenas 3,9 horas terrestres. Haumea
leva cerca de 282 anos para completar sua órbita, já que sua distância
para o Sol é 43 vezes maior do que a da Terra. Acima, composição mostra o
planeta-anão cercado por suas duas luas, Hi'iaka e Namaka
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Sem luas nem satélites em sua órbita, os astrônomos
demoraram para obter dados da composição do Makemake. Desde que foi
descoberto em 2005, por exemplo, a comunidade científica pensava que o
planeta-anão tinha uma atmosfera parecida com a de Plutão, mas, em 2012,
pesquisadores anunciaram que ele não tem uma atmosfera significativa.
Um dos corpos mais distantes do nosso Sistema Solar, Makemake demora 305
anos para completar a volta ao redor do Sol, podendo ficar até 45 vezes
mais longe do astro do que a distância que a Terra mantém para a nossa
estrela
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Em 1801, ele era um planeta, mas logo depois avisaram que
Ceres era um asteroide gigante. Foi só em 2006 que os astrônomos
decidiram classificá-lo como um planeta-anão, já que era muito "redondo"
para um asteroide. Mesmo sendo um dos corpos mais próximos da Terra, a
União Internacional Astronômica (IAU, na sigla em inglês) não sabe dizer
muito bem como é este planeta-anão, além de que ele completa a órbita
do Sol em menos de cinco anos terrestres
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Muitos podem até pensar que Plutão saiu prejudicado
quando a União Internacional Astronômica (IAU, na sigla em inglês) criou
o termo planeta-anão em 2006, mas a verdade é que ele passou a ser um
modelo para os pequenos corpos do Sistema Solar. Quando perdeu a faixa
de "nono planeta", ele passou a liderar a categoria de "objetos que
satisfazem a definição técnica de planeta (forma hidrostática e
equilibrada na presença de autogravidade), mas que se distinguem dos
planetas clássicos por residirem em uma órbita elíptica ao redor do Sol
maior do que 200 anos", resume a IAU. A de Plutão é 248 anos
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Quaoar não é grande o suficiente para ser considerado um
planeta, mas tem chances de ser descrito como um planeta-anão. Seus
1.287 quilômetros de diâmetro o colocam entre um dos maiores corpos
celestes achados no cinturão de Kuiper. Como sua órbita chega a uma
distância de 6 bilhões de quilômetros do Sol, ele demora cerca de 288 de
anos terrestres para fazer a volta completa
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Um dos candidatos a planeta-anão é o 90482 (ponto mais
brilhante à direita), que foi descoberto no Cinturão de Kuiper, em 2004.
Apelidado de Orco, ele parece ser um pouco menor do que Plutão, mas
possui uma órbita elíptica bem parecida com a do seu colega. Os
astrônomos ainda não conseguiram descobrir dados precisos para ele ser
descrito como um planeta-anão, como massa e composição, mas seu diâmetro
deve ser de cerca de mil quilômetros, segundo dados da União
Internacional Astronômica (IAU, na sigla em inglês)
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Sedna fica três vezes mais distante do Sol do que Plutão e
tem entre 1.200 e 1.800 quilômetros de diâmetro, mas ainda possui
condições de ser descrito como um planeta-anão, segundo a União
Internacional Astronômica (IAU, na sigla em inglês). Mas como faltam
dados importantes , como massa e diâmetros precisos, ele ainda está sob
análise. Sedna foi encontrado em novembro de 2003 pela equipe de
astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla
em inglês)
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