sábado, 31 de julho de 2010

Série de mudanças aproxima união estável do casamento - Isso é bom.

Série de mudanças aproxima união estável do casamento
31 de julho de 2010 12h53 atualizado às 12h57

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Daniel Favero
Thaís Sabino

A simplificação do processo do divórcio e o avanço dos diretos das pessoas que vivem em regime de união estável diminuem a distância jurídica os dois contratos de convivência, segundo especialistas ouvidos pelo Terra. Para eles, o casamento é considerado mais seguro juridicamente, principalmente em casos de divórcio ou divisão de herança. No entanto, a união estável, além de ser mais simples e menos burocrática, ajuda no reconhecimento das mais diversas configurações familiares.
Na próxima terça-feira, o Senado Federal pode ampliar ainda mais o direito de quem vive em união estável, com a análise, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do projeto que prevê a adoção do sobrenome do companheiro mesmo sem estar formalmente casado. Depois da lei que facilita o divórcio, essa é mais uma medida que desburocratiza a união entre casais - o casamento adquire a flexibilidade da união estável, e os parceiros que não são casados, ganham direitos antes só concedidos num casamento.
A medida que simplifica o divórcio elimina a necessidade de aguardar os prazos de um a dois anos após a separação para formalmente se divorciar. "As pessoas vão poder casar, se divorciar e casar de novo com aquela mesma pessoa. Religião e lei não seguram ninguém", afirma o relator da proposta, senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Uma vez em vigor, a medida fará com que "70 mil processos desapareçam da Justiça por ano", afirmou.
"A união estável não está tão informal, por conta das leis, e o casamento começou a ser simplificado", disse o juiz da 2ª Vara da Família de São Paulo, Marco Aurélio Paioletti. Para ele, o casamento e a união estável estão cada vez mais próximos sob o ponto de vista da legislação. "Tudo isso faz as pessoas perderem a resistência ao casamento formal", disse.
Para o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jamil Bannura, a regulamentação da união estável, em 1988, possibilitou um avanço no reconhecimento jurídico da família. "As pessoas vivem como querem viver, e a vida em comum resulta em efeitos jurídicos, alguns casam no papel, e outros não, mas as duas entidades familiares precisam de relação e garantia patrimonial, e tem os mesmo efeitos jurídicos".
"Ao se regulamentar união estável, não se pretendeu fazer com que as pessoas casassem ou vivessem em união estável. Não se trata de estabelecer qual é o melhor", disse. Para ele, trata-se da escolha feita por cada casal. "( É uma) questão de opção de vida. Se quiser pensar de forma mais segura, o casamento é mais indicado, por ser mais antigo, com os direitos reconhecidos, com uma segurança jurídica maior".
A principal diferença entre o casamento normal e a união estável, segundo Bannura, é referente à divisão de herança. "Existe uma diferença enorme entre a pessoa casada no papel, ou em união estável. São mais de 20. Por exemplo, se uma pessoa casada morrer, tudo fica com a companheira, ou companheiro, mas nos casos de união estável, pessoas da família, com irmãos, também tem direto à herança".
Para a presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família Secção Rio Grande do Sul, Delma Silveira Ibias, as duas formas de união bem diferentes quanto ao regime de divisão de bens, caso não haja nenhum tipo de contrato de convivência. "Nos casos de união estável, se não for elaborado um contrato de convivência, pode haver problema no caso de divórcio, porque é difícil provar quando teve início a relação", disse. De acordo com ela, o casamento reúne provas documentais e que facilitam a comprovação da união.
Para ela, a união estável é mais indicada em casos nos quais as pessoas estejam impedidas legalmente de casar. "As pessoas fazem contrato quando são impedidas, por algum motivo, de casar, ou porque querem regulamentar as vidas quanto ao aspecto patrimonial, porque a informalidade tem o seu preço", disse.
Na avaliação de Delma, como a união estável geralmente é utilizada por essas pessoas, a possibilidade de adoção do nome do parceiro, segundo tramita medida no Senado, não trará muitas mudanças, já que o divórcio se torna cada vez mais simples. Segundo ela, será mais fácil romper legalmente a relação, casar novamente e adotar o nome do novo companheiro.
Compromisso com autonomia
A socióloga Lia Zanotta, da Universidade de Brasília, acredita em um aumento do número de casamentos no Brasil nos próximos anos. No entanto, segundo ela, a tendência dos brasileiros é optar por um laço que seja fácil de ser desfeito. "A tendência do povo brasileiro é não querer compromisso para sempre. Querem casar, constituir família, ter filhos, mas autonomia de poder se separar", diz Lia.
Noivos há um ano após quatro de namoro, Aline Melo e Ettore Bovo ainda preferem a forma convencional de união. Eles estão dispostos a aguardar até novembro de 2012 para formalizar a decisão da forma convencional. Mas o casal vê com bons olhos as novas medidas. "Elas não tiram o sentido do sagrado do casamento", diz Aline.

Facil e muito gostoso Aproveite????

publicado em 31/07/2010 às 06h00:

Este fim de semana merece um brownie de chocolate

Faça em casa a receita que fica mais gostosa quando ainda está quente
Do R7
Marcos FachiniFoto Marcos Fachini
O brownie de chocolate pode levar nozes ou outras castanhas
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Você passa a semana toda trabalhando, enfrentando trânsito, bronca de chefe, correria... Um monte de coisas que fazem parte da vida. Quando chega o fim de semana, só quer relaxar e comer bem faz parte disso, não é? Esse brownie de chocolate é para aqueles dias que você quer mesmo simplesmente não ligar para mais nada. Afinal, você merece! Ingredientes

200 g de chocolate em barra meio amargo
175 g de manteiga sem sal
Seis gemas
12 claras
125 g de açúcar mascavo
125 g de farinha de trigo
200 g de nozes ou castanhas picadas

Terremoto de 5,7 graus

Terremoto de 5,7 graus deixa 170 feridos no Irã
31 de julho de 2010 04h19 atualizado às 05h00

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Um terremoto de magnitude 5,7 na escala Richter atingiu a região nordeste do Irã e deixou pelo menos 170 pessoas feridas nesta sexta-feira. O terremoto, que atingiu as localidades de Torbat Heydarie e Zave, na província de Khorasan Razavi, também ocasionou graves danos materiais, segundo o diretor do escritório contra crises da província, Javad Erfanian.
Segundo declarações de Erfanian à agência Irna, dos 170 feridos, 13 foram levados para um hospital próximo e dois estão em situação grave. O terremoto causou danos em várias propriedades rurais, e ocasionou a interrupção do fornecimento de eletricidade e de telecomunicações em Torbat Heydarie.
O abalo aconteceu às 20h18 de sexta-feira pelo horário local (13h48 em Brasília), e seu epicentro estava em Torbat Heydarie, mas foi sentido em outras localidades da província, como Khalil Abade, Kashmar, Khaf, Bardskan, Rashtkhar, Gonabad e Mashhad.
O terremoto de maior magnitude registrado no Irã nos últimos anos foi o que arrasou a cidade histórica de Bam, no sudeste do país, em 2003. Com magnitude 6,3 na escala Richter, este abalo matou 31 mil pessoas, um quarto da população da cidade medieval, que ficou 70% destruída.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Que pegada essa 318 milhoe de anos

'Pegadas' de répteis com 318 milhões de anos são descobertas no Canadá

Descoberta provaria que répteis foram os primeiros a conquistar terra firme,
Paleontólogos encontraram vestígios na Baía de Fundy.

Do G1, em São Paulo
Pegadas de ancestrais de répteis descobertas no Canadá.Pegadas de ancestrais de répteis descobertas no Canadá. (Foto: Howard Falcon-Lang / arquivo pessoal)
A Baía de Fundy, na costa leste do Canadá, registra pegadas de répteis com 318 milhões de anos em falésia na Baía de Fundy,segundo estudo de paleontólogos publicado na noite desta quinta-feira (29) na publicação Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology.
O trabalho foi realizado pelos professores Howard Falcon-Lang, da Universidade de Londres, e Mike Benton, da Universidade de Bristol, com colegas canadenses.
A descoberta provaria a suspeita de que répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar o interior seco dos continentes. As rochas nas quais as marcas aparecem mostram que a classe de animais viveram em planícies secas próximas a rios, porém a centenas de milhas da costa.
"As pegadas datam do período carbonífero, quando um único continente conhecido como Pangeia dominava o mundo", diz Benton. "No início, a vida estava restrita a pântanos na costa e florestas tropicais, mas os répteis empurraram as fronteiras, conquistando terra firme."
Ao contrário dos anfíbios, répteis são vertebrados que não precisaram retornar à água para gerar novas crias, segundo explicam os especialistas.
O mesmo time descobriu, em 2007, as pegadas mais antigas conhecidas de répteis, em um sítio na mesma província canadense, New Brunswick. "A Baía de Fundy é um local ótimo para procurar por fósseis", afirma Falcon-Lang. "As falésias estão erodindo rapidamente e cada rocha que cai revela novidades."

quarta-feira, 28 de julho de 2010


Conheça o pior motorista do mundo
Imagine a seguinte situação: você está em um enorme e vazio estacionamento. Pode parar seu carro onde quiser. Há apenas um obstáculo em todo o local. Você consegue estacionar sem bater?

No caso de Lutz Buergi, de Berna (Suíça), a resposta é um sonoro "NÃO".

Buergi, de uma forma inexplicável, conseguiu evitar o enorme espaço vazio no estacionamento e conduziu o seu carro em linha reta ao único obstáculo à vista.

O Editor do UOL Tabloide, que nunca foi bom em baliza, quer parabenizá-lo, afinal, uma proeza dessas não é para qualquer um.

Pense nisso um gato e uma Gaivota ?????


07/07/2010
Confusa, gaivota "pensa" que é gato
Uma gaivota confusa adotada por uma família britânica depois de cair de sua chaminé pensa agora que é um dos gatos da casa.

Steve e June Grimwood resgataram a ave, a quem chamam de Sr. Pooh, e a colocaram com seus outros animais de estimação.

Sr. Pooh costuma descansar na cesta dos gatos e come a ração felina. No começo, a reação dos três gatos da casa para com a gaivota foi de desconfiança, mas isso não durou mais do que uma semana.
June diz que o pássaro vem visitá-los três vezes ao dia, na hora do café da manhã, jantar e chá, e avisa que chegou dando bicadas na porta.

"Ele também conhece o som da abertura da porta da geladeira. É como um outro animal de estimação da família e ainda atende quando é chamado pelo nome", explica a dona.

Cidade no Texas tem chuva de maconha...

22/07/2010
Cidade no Texas tem chuva de maconha...
Hã?
Mas é isso mesmo!
A Folha de hoje publicou: "Chove" maconha no Texas; cidade vai industrializar erva.
Diz a nota: "Sacos de maconha caíram dos céus em um condado no Texas ontem. Um dia antes, uma cidade da Califórnia decidiu incentivar a industrialização da erva.
Em Oakland, o conselho municipal resolveu permitir o cultivo industrial com o objetivo de fazer da "terra do carvalho" (tradução para Oakland) uma espécie de terra da erva da Califórnia, onde a planta é um remédio.
Com grandes produtores, argumentou o conselho, o cultivo doméstico será substituído por uma economia corporativa de baixo custo que irá gerar mais empregos.
No Texas, onde a planta é uma droga, moradores do condado de Hunt foram surpreendidos por sacolas de maconha que, dizem autoridades, caíram de um avião que sobrevoava a região.
Produção estável
Não se sabe por que a carga foi largada da aeronave. O carregamento, entretanto, não causou danos materiais a carros ou casas.

Cúmulo do azar

26/07/2010
Cúmulo do azar é isso: amigos vão assistir a um jogo de críquete e são acertados por um meteorito
Quando você era jovem (até o Editor do UOL Tabloide já foi jovem um dia, mas faz tanto tempo que havia dinossauros e abomináveis homens das neves habitando as metrópoles, pode perguntar ao Monstro do Lago Ness), você e seus amigos brincavam de dizer qual o cúmulo das coisas?
Qual o cúmulo da velocidade? Ser mais rápido que a própria sombra...
Qual o cúmulo da força? Dobrar a esquina...
Etc.
Pois dois amigos se candidataram neste final de semana, involuntariamente, ao cúmulo do azar. Foram assistir a uma partida de críquete, que, convenhamos, não é o mais emocionante dos jogos, nem o mais fácil de entender (o Editor do UOL Tabloide, quando esteve em Bahamas, resumiu suas 42 regras aqui) e, de repente, foram atingidos por... meteoritos!
O azar deles foi divulgado nesta segunda pelo Metro.
Jan Marszel, 51, e Richard Haynes, 52, estavam assistindo a Sussex x Middlese quando a tal pedra, que se acredita ter 4,5 bilhões de anos, caiu do céu. A rocha espacial (que se fosse em uma história em quadrinhos, daria super-poderes aos dois rapazes) tinha cerca de três centímetros de comprimento quando caiu no chão, perto do campo, antes de se partir ao meio e saltar para cima e para trás, acertando os torcedores.
Os rapazes levaram os restos do meteorito a especialistas. E provavelmente vão pensar duas vezes antes de se aventurarem em novos programas arriscados... como assistir a uma partida de críquete, claro.

Lembra deste que tal o que vem em anunciado a baixo???

publicado em 04/03/2010 às 19h05:

Pesquisadores confirmam que
asteroide acabou com dinossauros

Grupo de 41 cientistas de todo o mundo diz que esta é a única explicação possível
Reuters
NasaFoto por Nasa
Para 41 cientistas de todo o mundo, colisão de asteroide contra a
Terra é a única explicação possível para extinção de dinossauros
A colisão de um asteroide gigante contra a Terra é a única explicação plausível para a extinção dos dinossauros, disse uma equipe de cientistas nesta quinta-feira (4), esperando encerrar uma discussão que divide os especialistas há décadas. Um grupo de 41 pesquisadores de todo o mundo reviu 20 anos de pesquisas para tentar confirmar a causa da chamada extinção do Cretáceo-Terciário (KT), que criou um "ambiente infernal" há cerca de 65 milhões de anos e extinguiu mais de metade de todas as espécies da época.
Além do asteroide, outra possibilidade cogitada era a atividade vulcânica na atual Índia, onde uma série de supererupções durou 1,5 milhão de anos.
O novo estudo, publicado na revista científica americana Science, mostrou que a culpa pelo fim dos dinossauros é de um asteroide de 15 km de diâmetro que caiu em Chicxulub, no México, disse Joanna Morgan, do Imperial College londrino, coautora do estudo.

- Isso provocou enormes incêndios, terremotos medindo mais de 10 graus de intensidade e deslizamentos continentais, que criaram tsunamis.

A colisão teria liberado uma energia 1 bilhão de vezes mais poderosa do que a bomba atômica de Hiroshima. Segundo Joanna, "a gota d'água" para a extinção dos dinossauros" aconteceu quando o material da explosão voou para a atmosfera, envolvendo o planeta na escuridão e causando um inverno global que exterminou muitas espécies.
Os cientistas analisaram o trabalho de paleontólogos, geoquímicos, climatologistas e geofísicos. Com base nos registros geológicos, eles descobriram que na época da grande extinção houve uma rápida destruição dos ecossistemas marinhos e terrestres, e que o asteroide "é a única explicação possível para isso".
Gareth Collins, outro coautor do Imperial College, disse que a colisão do asteroide criou um "dia infernal" que marcou o fim do reinado de 160 milhões de anos dos dinossauros. Mas também acabou sendo um grande dia para os mamíferos, explica ele no estudo.
- A extinção KT foi um momento-chave na história da Terra, o que acabou abrindo caminho para que os humanos se tornassem a espécie dominante na Terra.

Avião com 152 a bordo se acidenta no Paquistão

Avião com 152 a bordo se acidenta no Paquistão
28 de julho de 2010 02h54 atualizado às 06h01

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Paquistão - 4h20  - Fogo e fumaça tomam parte dos montes de 
Margalla depois que um avião com 152 pessoas a bordo se acidentou quando
 se preparava para ... Foto: AFP Avião com 152 a bordo se acidentou nos montes de Margalla
Foto: AFP
Um avião com 152 pessoas a bordo se acidentou na manhã desta quarta-feira a cerca de 2 km da capital paquistanesa, Islamabad. Na aeronave, que fazia a rota entre Karachi e a capital Islamabad, havia 146 passageiros e 6 tripulantes. De acordo com a CNN, seis pessoas teriam sido resgatadas com vida, e quatro corpos também já teriam sido retirados.
O avião, Airbus 321, teria caído nas Colinas de Margala, onde chovia forte e havia intenso nevoeiro no momento do acidente, ocorrido às 10h locais. A aeronave pertence à companhia Airblue e teria perdido contato com a sala de controle do Aeroporto Internacional de Islamabad enquanto se aproximaav de seu destino.
Ainda há uma forte chuva na região, que, aliada ao nevoeiro e a densa vegetação, dificulta o trabalho das equipes de resgate. De acordo com testemunhas, um espesso manto de nuvens pode ser visto saindo da floresta Margalla, no meio das montanhas. Helicópteros foram deslocados ao local.
"Estava chovendo. Vi o avião voando muito baixo da janela do meu escritório", uma testemunha disse. Uma autoridade do Aeroporto Internacional Benazir Bhutto, em Islamabad, disse que dezenas de parentes dos passageiros estão no local buscando desesperadamente informações.
Mais informações em instantes. Com informações de Reuters, EFE e BBC.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Isto em Moscou mais esta por toda parte do mundo por ambos os lados. (são mudanças)

22/07/2010 - 20h39
Moscou registra maior calor em 29 anos

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CONOR HUMPHRIES
DA REUTERS, EM MOSCOU

Moscou teve na quinta-feira seu dia mais quente desde 1981, registrando 35ºC, segundo meteorologistas do instituto Fobos. A onda de calor já destruiu lavouras do tamanho de Portugal.

Grupos ambientalistas como o Greenpeace disseram que o fenômeno é uma prova do aquecimento global, embora o centro nacional de meteorologia tenha afirmado que é cedo para tirar tal conclusão.

Veja galeria de imagens da onda de calor russa

"A grande seca continua", anunciou o site Gismeteo.ru, do Fobos, acrescentando que a temperatura deve continuar elevada na capital russa nos próximos dias.

A máxima histórica da cidade, 36,6ºC, registrada em 1936, pode ser superada no sábado, informou a TV estatal Rossiya-24. No fim de semana, a previsão é de até 40ºC.

Numa cidade mais acostumada a temperaturas na faixa dos -35ºC, o calor provocou transtornos. A maioria das lojas esgotou seus estoques de ventiladores e refrigeradores de ar.

Pessoas de biquíni e sunga apareceram nos gramados próximos ao Kremlin, e adolescentes pulavam nas fontes de roupa e tudo. A Justiça antecipou em uma hora o fim do expediente na quinta-feira, segundo a imprensa.

O calor excepcional tem sido registrado desde o final de junho em várias regiões, inclusive a Sibéria.

A União Russa do Grão, entidade de produtores agrícolas, disse que esta seca, a pior em 130 anos, já fez as lavouras secarem em 9 milhões de hectares, cerca de um quinto da área total da safra neste ano.

A Rússia e seus vizinhos Ucrânia e Cazaquistão tiveram de reduzir suas metas para a próxima safra de grãos por causa da seca, segundo autoridades.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Hotel na árvore - beleza

Hotel na árvore

Suécia inaugura hotel sobre árvore. Quartos ficam no meio de uma floresta

Por Casa e Jardim Online
Divulgação
Uma das estruturas do hotel é um cubo espelhado
Casa na árvore não é mais coisa de criança. A brincadeira ficou tão séria que até o setor hoteleiro resolveu investir na ideia. A Suécia está prestes a inaugurar um hotel que fica sobre galhos, em meio a uma floresta. O estabelecimento terá três quartos diferentes, cada um desenvolvido por uma empresa de arquitetura: o “cubo espelhado”, da Tham & Videgard, o “cone azul”, da Sandall & Sandberg a “cabine”, da Cyren and Cyren, e o “ninho”, da Inredningsgruppen. O primeiro, tem a fachada toda espelhada para não causar impacto visual. A construção será envolvida por um filme especial que, de acordo com os arquitetos, fará com que os pássaros enxerguem a superfície e não colidam com ela. Outra suíte, batitzada como cone azul, tem estrutura de madeira e poderá ser acessada por meio de uma ponte. Já na cabine, o principal atrativo é o deck que fica sobre o quarto. A última estrutura, como o nome já diz, é inspirada em ninho de pássaros. Com janelas discretas, a suíte é coberta com galhos e tem janelas pequenas e discretas. A intenção dos proprietários e aumentar a capacidade do hotel, construindo 24 quartos no total, em um prazo de 5 anos.
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O cubo reflete as árvores, o céu e a terra e fica camuflado no meio da floresta
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Dentro do cubo, decoração moderna
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O cone azul ainda em fase de construção
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O diferencial da cabine é o deck na parte de cima
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Parece um ninho gigante, mas é o exterior de uma das suítes do hotel

Vampiros vem por ai.

vc repórter: alunos coletam maior morcego das Américas em MT
15 de julho de 2010 13h10

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O morcego, da espécie  Vampyrum spectrum , tem 80 cm de largura 
Foto: Ricardo Firmino de Sousa /vc repórter O morcego, da espécie Vampyrum spectrum , tem 80 cm de largura
Foto: Ricardo Firmino de Sousa /vc repórter
Dois alunos do mestrado de Ecologia e Conservação, da Universidade de Mato Grosso (Unemat), capturaram um morcego-fantasma-grande (Vampyrum spectrum), espécie considerada a maior das Américas, na cidade de Nova Xavantina. O animal tem 80 cm de largura e pesa 175 g. Este é o primeiro registro da espécie no bioma do Cerrado, segundo a assesseoria de imprensa da Unemat.
Os estudantes Ricardo Firmino de Sousa e Carlos Kreutz fizeram a captura na noite do último domingo, próximo ao Córrego Estilac, zona rural da cidade. A coleta faz parte da dissertação de Ricardo, que analisa a diversidade de morcegos em Nova Xavantina.
De acordo com o mestrando, a espécie é rara. Para ele, a descoberta do exemplar no Cerrado pode sinalizar a necessidade de estudos com morcegos neste bioma.
Segundo a assessoria de imprensa da Unemat, depois da extração de material para estudos genéticos, o morcego irá integrar a coleção de quirópteros (morcego, em grego) do Campus de Nova Xavantina.
O internauta Ricardo Firmino de Sousa , de Nova Xavantina (MT), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos,

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Que casa ????

Casa paradisíaca em formato de lua

Arquitetos desenvolvem projeto residencial moderno em frente ao mar, em uma ilha de Auckland, na Nova Zelândia. Construção imita a forma da lua minguante

Por Casa e Jardim Online
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Que o homem já pisou na lua, todo mundo sabe. Mas morar dentro dela é novidade. Não estamos falando do satélite, mas de uma casa paradisíaca, localizada em frente ao mar em uma ilha ao norte de Auckland, na Nova Zelândia. Batizada de Mahina (palavra que significa “lua”, em Maori, idioma dos nativos da Oceania), a construção é feita em formato de lua minguante e tem o branco como tom predominante. Com janelas de vidro que ocupam toda a altura da parede, do teto ao chão, o interior recebe luz natural intensa durante o dia e oferece uma vista deslumbrante do oceano. De acordo com a Weber Consulting, empresa neozelandesa responsável pelo projeto, a casa tem um visual “Bondesco”, em referência a filmes do clássico personagem James Bond, o 007. Veja mais detalhes nas fotos e no vídeo abaixo:
Divulgação
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China não é a única o Mundo esta todo envolvido com esses tipo de ação da natureza.

Sobe para 107 o número de mortos por inundações na China
14 de julho de 2010 01h07 atualizado às 05h42

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China - 3h55  - Moradores observam os veículos danificados após um
 deslizamento de terra provocado pelas chuvas torrenciais que caíram 
recentemente no ... Foto: Reuters Moradores observam os veículos danificados após um deslizamento de terra provocado pelas chuvas torrenciais que caíram recentemente no município de Xiaohe, província de Yunnan
Foto: Reuters
As inundações causadas pelas fortes chuvas que castigam o centro e o sul da China desde a última quinta-feira já causaram 107 mortes e deixaram 59 pessoas desaparecidas, informou nesta quarta-feira a agência oficial de notícias Xinhua.
Além disso, foram afetadas 29 milhões de pessoas, das quais 997 mil foram evacuadas, e 93 mil casas e 252,8 mil hectares de terra ficaram destruídos e as perdas econômicas chegam a 19,75 trilhões de iuanes (US$ 2,91 milhões).
A Administração de Meteorologia da China anunciou que as chuvas continuarão castigando durante os próximos três dias algumas das dez províncias e localidades já afetadas, como Guizhou, Sichuan, Hubei, Jiangsu, Zhejiang, Anhui e Chongqing.
Também há previsão de fortes precipitações nas subdivisões administrativas da Mongólia Interior e Liaoning (norte da China), Gansu (noroeste) e Yunnan (sul).
O Ministério de Saúde chinês assegurou que as chuvas não causaram nenhuma epidemia, enquanto o de Assuntos Civis enviou milhares de tendas de campanha às zonas mais afetadas.
As inundações são frequentes na China durante as temporadas de chuvas, sobretudo no sul do país, e este ano estão acontecendo mais problemas que em períodos passados, já que só em junho houve 260 mortes e 211 desaparecimentos, segundo números do Ministério de Assuntos Civis.

terça-feira, 13 de julho de 2010

"caldeirão de infusão cósmica" imagine uma coisas dessas a olho nú???

ESA e Nasa: Hubble registra "caldeirão de infusão cósmica"
13 de julho de 2010 20h57 atualizado às 21h35

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Segundo agências espaciais, muitas estrelas emergiram dessa 
infusão cósmica Foto: Divulgação Segundo agências espaciais, muitas estrelas emergiram dessa "infusão cósmica"
Foto: Divulgação
As agências espaciais europeia (ESA, na sigla em inglês) e americana (Nasa) divulgaram nesta terça-feira uma imagem registrada pelo telescópio espacial Hubble de o que chamam de "caldeirão de infusão cósmica". A NGC 2467 na verdade é uma grande nuvem de gás e poeira na qual se formam diversas estrelas (os pontos azuis da imagem).
As estranhas formas da nuvem são destacadas pelo gás brilhante. A NGC 2467 é formada basicamente de hidrogênio e funciona como uma "incubadora estelar". Muitas das estrelas azuis jovens registradas emergiram dessa "infusão", mas tantas outras devem estar escondidas dentro da nuvem.
Segundo os pesquisadores, estudos indicam que a maior parte da radiação dessa nuvem vem de um única e brilhante estrela massiva (a maior na imagem). A sua poderosa radiação fez com que "limpasse" as regiões em seu entorno, afastando as estrelas em formação.
As agências afirmam que o estudo dessas regiões de formação de estrelas é importante para determinar a distância e a composição química de outras galáxias.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

HIV - olha as coisas estão andando.

08/07/2010 - 15:15 - Atualizado em 08/07/2010 - 15:29
Os anticorpos que podem acabar com o HIV
Aos 25 anos da descoberta do coquetel contra a Aids, cientistas revelam que três anticorpos pouco conhecidos podem ser a luz para uma vacina de bom desempenho na prevenção da doença
REDAÇÃO ÉPOCA
NIAID VRC
A imagem mostra a estrutura atômica do anticorpo VRC01 (azul e verde) se ligando ao HIV (cinza e vermelho). O local no vírus em que estão conectados (em vermelho) é onde normalmente o HIV se conecta ao CD4
O ano de 2010 marca os 25 anos da descoberta de drogas anti-retrovirais e as pesquisas que adviram dela. Na edição da Science desta quinta-feira há um especial sobre HIV/Aids e estudos em busca de uma possível cura. A descoberta de novos e potentes anticorpos talvez seja o principal deles. Um grupo de cientistas acaba de identificar três anticorpos naturais e até então desconhecidos que foram capazes de blindar e neutralizar mais de 90% de uma amostra de HIV-1, que abrange os principais subtipos genéticos do vírus.
Segundos os pesquisadores, estes anticorpos, que são encontrados no soro de muitas pessoas infectadas (ainda que pouco conhecidos pela comunidade científica), podem ajudar na concepção de uma nova vacina. Ela seria capaz de estimular o sistema imunológico a produzir mais destes anticorpos, o que poderia por fim à doença.
Xueling Wu e um time que reúne pesquisadores dos Estados Unidos e da Dinamarca já sabiam que grande parte dos anticorpos neutralizantes são específicos para a proteína do invólucro do HIV. Estes anticorpos normalmente se ligam ao alvo do HIV na superfície dos linfócitos t-CD4, os tipos atacados pelo vírus, e impedem a ação do vírus. Por isso os cientistas quiseram investigar como funcionam esses anticorpos naturais. Eles isolaram os linfócitos B, que os produzem, e identificaram três potentes neutralizadores da ação do HVI-1.
Em um artigo separado, outro grupo de pesquisadores analisou a estrutura cristalina de um desses anticorpos recém-identificados, o VRC01. Eles disseram que o VRC01 imita parcialmente a interação do CD4 com as proteínas do invólucro viral, e que ele se orienta sozinho para se fixar a uma área do vírus. Se o HIV está preso ao VRC01, sua ação sobre o CD4 é bloqueada. Dessa maneira, o anticorpo VRC01 é capaz de neutralizar o vírus e interromper a propagação da doença. Os dois grupos consideram, ainda, que novas descobertas sobre estes anticorpos podem ajudar na criação de uma vacina realmente eficaz contra o HIV.
Mais de 33 milhões de pessoas no mundo são soro positivo para o HIV e pelo menos 2,7 milhões são infectadas todos os anos. Apesar da expansão do tratamento nos países em desenvolvimento, menos de um a cada oito pacientes infectados tem acesso à terapia com anti-retrovirais; e muitos não têm acesso a medidas preventivas que poderiam ajudar a diminuir a propagação da doeno vírus. Entre 18 e 23 de julho, cerca de 20 mil pesquisadores de HIV/AIDS estarão reunidos na capital da Áustria, Viena, para a 18ª Conferência Internacional sobre AIDS, onde terão a oportunidade de encurtar a distância entre cientistas e administradores públicos do mundo todo.

“Glamping” - mais na Patagonia, esta convidado


A paisagem repleta de montanhas e lagos do Parque Torres del Paine, no Chile

A expressão ainda é nova para os turistas brasileiros, mas já faz sucesso em outros países. “Glamping” é a junção das palavras glamour e camping. Ou seja, um acampamento de luxo. É com ele que as agências de turismos pretendem levar mais aventureiros para destinos normalmente visitados apenas por mochileiros (para quem basta uma barraca para sentir-se em casa) ou por quem tem dinheiro de sobra para se hospedar hotéis de diárias exorbitantes.
O “glamping” do momento fica na região do Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena. Não é um programa barato. Os preços começam em US$ 1.128 por pessoa, para três noites, no sistema all inclusive (todas as refeições, incluindo vinhos, já que os donos do lugar são também sócios de uma vinícola). Fazem parte do pacote o traslado entre o aeroporto de Punta Arenas, a seis horas da entrada do parque, e o Patagonia Camp, além de alguns passeios.
O confortável interior de um yurt no Patagonia Camp
Segundo os criadores do Patagonia Camp, sua filosofia é a do turismo “verde”: causar o mínimo impacto ambiental. São 18 tendas, ou yurts (nome das acompadações usadas por nômades na Mongólia), todos com piso de madeira, cama king size, calefação e banheiro com banheira. No teto, uma claraboia permite ver o céu estrelado da Cordilheira dos Andes. O complexo de hospedagem fica no limite do Torres del Paine, onde  é possível avistar pumas, guanacos, raposas e condores, entre outras espécies de aves. Lagos, montanhas de granito com seus picos nevados e geleiras completam o cenário.
Para saber mais, acesse http://www.patagoniacamp.com/ ou ligue para o telefone +56 (2) 334.9255. O Patagonia Camp também pode ser reservado nos principais operadores de turismo brasileiros, que oferecem descontos nos feriados de 7 de setembro e 12 de outubro.

Eclipse total do Sol, vem uma coisa muito bonita dos astros isto seguinifica muito para muita gente.

publicado em 09/07/2010 às 17h24:

Polinésia, Chile e Argentina verão eclipse total do Sol

Fenômeno provocou chegada de muitos turistas à Ilha chilena de Páscoa
AFP
Getty ImagesFoto por Getty Images
Foto do último eclipse total do Sol, em 22 de julho de 2009;
próximo acontecerá no dia 13 de novembro de 2012
Um prolongado eclipse total do sol começará neste domingo (11) pela manhã na Polinésia francesa (que fica 600 km a lesta da Austrália) antes de a sombra da Lua envolver a Ilha de Páscoa e suas misteriosas estátuas gigantes, para terminar seu percurso no Chile e na Argentina, pouco antes do pôr do sol. O sétimo eclipse total do século 21 provocou uma chegada em massa de turistas à ilha chilena de Páscoa.

A noite se instalará temporariamente em pleno dia sobre um estreito corredor de 11.000 km de largura sobre o sul do oceano Pacífico.
Na ilha francesa do Taiti, o eclipse será parcial porque uma pequena parte da esfera solar permanecerá visível.

Mas quem desejar admirar a coroa prateada do sol quando o astro estiver escondido atrás da Lua poderá contemplar o espetáculo a partir dos atóis (recifes circulares) vizinhos.
O Sol ficará totalmente oculto no máximo por 5 minutos e 20 segundos em uma zona desabitada do Pacífico, segundo os cálculos dos astrônomos da Nasa (agência espacial americana). O auge está previsto para as 16h33 (horário de Brasília).
A duração do eclipse total será mais breve na Polinésia (4 minutos e 20 segundos no atol de Hikueru) e na Ilha de Páscoa (4 minutos e 41 segundos em Hanga Roa). Os eclipses totais acontecem quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, com os três astros perfeitamente alinhados.
O Sol é aproximadamente 400 vezes maior que a Lua, mas também está 400 vezes mais longe. Por isso, a Lua pode encobrir totalmente o Sol em locais onde a sombra é projetada na superfície da Terra.
O cone da sombra lunar, que avançará com uma velocidade de 9.700 km/h, chegará às 15h28 (horário de Brasília) às costas do sudoeste do Taiti (maior ilha da Polinésia), situadas a apenas 20 km do ponto inicial do eclipse total. A partir dessa ilha, cruzeiros serão organizados para ver o eclipse, disse o astrônomo da NASA, Fred Espanak, especialista em eclipses.
- A Polinésia francesa é o melhor lugar com as maiores probabilidades de bom tempo, mas como existem poucos lugares em terra firme, muitos observadores vão escolher o barco.
Em Mangaia e na Ilha de Páscoa, onde o fenômeno será total às 17h11 (horário de Brasília), os espectadores terão, segundo Espanak, 50% de chances de ter um clima propício.
Depois da Ilha de Páscoa, a sombra da Lua cobrirá outros 3.700 km de oceano durante 38 minutos antes de começar sua trajetória final ao longo da costa chilena às 17h49 (horário de Brasília). Esta sombra cruzará rapidamente os Andes para chegar em El Calafate, uma localidade turística na margem sul do lago argentino, na Patagônia.
Como o arquipélago chileno é desabitado e exposto aos ventos do oeste, não é um lugar adequado para contemplar o eclipse. Mas, ao cruzar os Andes e chegar à Argentina, o clima melhora consideravelmente e o eclipse termina com o pôr do sol perto de El Calafate, às 17h52 (horário de Brasília), em território argentino.
Se o tempo for bom, uma vez que o Sol estiver oculto, o brilho de sua coroa será visível e é provável que jatos de gases incandescentes sejam projetados a centenas de quilômetros. O próximo eclipse solar total acontecerá no dia 13 de novembro de 2012.

Caverna da Alemanha - Parte 01

Em uma corda sobre o abismo


'Riesending' (Coisa gigantesca) é como se denomina a maior caverna da Alemanha. O termo singelo representa um reino de escuridão, descoberto há poucos anos, e ainda muito longe de ser compreendido em toda a sua dimensão. Uma equipe de GEO desceu por cordas no misterioso labirinto, e ajudou a instalar um sistema de comunicação, para que os pesquisadores possam avançar rumo ao desconhecido


Por Lars Abromeit (Texto) e Carsten Peter (Fotos)

Entre dolinas de karst, região de formações calcárias, um precipício despenca 300m rumo à incerteza. "Que 'Coisa gigantesca' é essa?", perguntaram os descobridores. Foi assim que a caverna ganhou esse nome
Metro após metro os aventureiros e seus equipamentos penetram essa profundeza sinistra. Rochas pontiagudas e cachoeiras geladas os machucam, os esgotam e desgastam suas cordas de segurança
Em um Precipício, 350m abaixo da superfície terrestre, no sul da Alemanha, pende uma corda. Tufos de névoa a envolvem na luz projetada por nossas head lamps (lâmpadas instaladas no capacete para iluminar o caminho); pingos de neve derretida caem ao seu lado. Brotando de uma fenda nas rochas, uma cachoeira espirra água em nossa direção: gotículas brilham brevemente como estrelas cadentes no escuro. Sob o vento gelado, os dedos enrijecem. A temperatura, nessa época, meados de junho, é de 3ºC.
Esfrego argila para secar a umidade dos olhos, e observo fixamente a corda que se esgueira pelo paredão íngreme do cânion subterrâneo rumo à escuridão lá em cima. Uma corda de poliamida, de ridículos 10mm de espessura, presa em toneladas e mais toneladas de rochas. De fibras já dilatadas, ela há muito perdeu sua flexibilidade, exposta ao frio e à sujeira.

E é nisso que devo pendurar a minha vida?
Obviamente, não tenho alternativa. Até onde os olhos enxergam não vejo nenhuma projeção rochosa, na qual possa me agarrar e escalar pelo menos mais um metro para cima. Nenhum corredor lateral escondido. A corda é a única saída de volta à luz do sol.
Thomas Matthalm, meu companheiro, que descobriu essa parte do submundo há alguns anos com os espeleólogos Marcus Preißner e Johann Westhauser, e desde então já desceu com eles dezenas de vezes nas entranhas da Terra, revira sua mochila em busca de uma barra de cereais e a oferece a mim. "Vai ser bom para você", diz ele, completamente relaxado, "a subida será longa", prevê. Sua intenção é boa, só que não posso nem pensar em comer. Estou ocupado em controlar meu pânico.
Cinco horas de escaladas em cordas como estas nos separam da superfície terrestre.

Caverna da Alemanha - Parte 02

Em uma corda sobre o abismo


'Riesending' (Coisa gigantesca) é como se denomina a maior caverna da Alemanha. O termo singelo representa um reino de escuridão, descoberto há poucos anos, e ainda muito longe de ser compreendido em toda a sua dimensão. Uma equipe de GEO desceu por cordas no misterioso labirinto, e ajudou a instalar um sistema de comunicação, para que os pesquisadores possam avançar rumo ao desconhecido


Por Lars Abromeit (Texto) e Carsten Peter (Fotos)



O MACIÇO DE UNTERSBERG ergue-se a 6km ao sul de Berchtesgaden, diretamente na fronteira entre a Alemanha e a Áustria: um formidável maciço de rocha calcária e dolomitas, de 1.972m de altura no cume, perfurado por centenas de cavernas. De acordo com as lendas, anões e outras criaturas fabulosas construíram lá embaixo castelos de mármores, ornamentados com tesouros de ouro e prata.
A tradição local presume que também os imperadores medievais Carlos, o Grande, e Barbarossa (ou Barba Ruiva) se esconderam nas cavernas de Untersberg, onde, como se dizia, eles aguardavam, dormindo, a batalha na qual se decidiria o destino do mundo. Místicos, por sua vez, atribuem à montanha poderes mágicos, próprios de um "portal do tempo".

Mas é principalmente do lado austríaco que os espeleólogos, pesquisadores do subterrâneo, de fato descobriram um fantástico mundo de sombras nas entranhas do Untersberg: labirintos gigantescos, como o Sistema Gamslöcher-Kolowrat, que já teve um total de 33km mapeados.
O lado alemão do maciço permaneceu enigmático. Há cerca de 20 anos, espeleólogos começaram a investigar sistematicamente o altiplano escarpado, mas o grande e fenomenal achado lhes foi negado. Até que, no verão de 2002, um grupo de oito jovens pesquisadores descobriu, em um esquecido funil rochoso, um sistema de corredores de dimensões tão colossais, que nem os peritos julgavam possível existir: a Riesending (a Coisa gigantesca), de longe a caverna mais profunda já descoberta na Alemanha.
"Um achado único", declara Thomas Matthalm. "um monstro. Uma obra de vida". E eu agora estou no fundo de suas entranhas.

De bote inflável a 875m de profundidade: só assim os pesquisadores conseguem explorar o grande lago subterrâneo e as passagens que ficam atrás dele. Virar o barco nessa água de 4ºC não é aconselhável
A RIESENDING penetra mais de 1.000m abaixo das rochas dos Alpes. A cada nova expedição, os exploradores vêm descobrindo novos túneis, cavernas abobadadas, precipícios. A pesquisa das entranhas mais profundas já se tornou tão onerosa e trabalhosa como as excursões aos picos mais altos do Himalaia. Para continuar investigando a caverna, os espeólogos são obrigados a passar quase uma semana na mais absoluta escuridão. Eles montaram uma rede de acampamentos, com sacos de dormir e mantimentos, instalaram mais de 6.000m de cordame, centenas de ganchos de segurança e investiram mais de 25.000 euros (o equivalente a R$ 60.650,00) em materiais para a exploração dos túneis e passagens.
Para futuramente coordenar ainda melhor suas expedições e, ao menos em casos de urgência, poder enviar das profundezas um pedido de socorro, os descobridores, subvencionados por GEO, querem instalar nos acampamentos da Riesending um sistema de comunicação especial, batizado de Cavelink. A meta de nossa excursão foi, precisamente, testá-lo. Para isso, no dia anterior, quatro de nós descemos até o acampamento 1. Três outros espeleólogos da equipe optaram por investigar pessoalmente um poço lateral nas partes superiores da caverna.

Caverna da Alemanha - Parte 03

Em uma corda sobre o abismo


'Riesending' (Coisa gigantesca) é como se denomina a maior caverna da Alemanha. O termo singelo representa um reino de escuridão, descoberto há poucos anos, e ainda muito longe de ser compreendido em toda a sua dimensão. Uma equipe de GEO desceu por cordas no misterioso labirinto, e ajudou a instalar um sistema de comunicação, para que os pesquisadores possam avançar rumo ao desconhecido


Por Lars Abromeit (Texto) e Carsten Peter (Fotos)




Escalando, dependurando-nos ou arrastando-nos. Como seguiremos adiante? E o que o próximo túnel nos reserva? Água, estreiteza ou o fim? Essas são as perguntas que sempre acompanham os espeleólogos
Nossa missão foi bem-sucedida. Após uma busca exaustiva no mundo das frequências de comunicação, os peritos técnicos Marcus Preißner e Johann Westhauser conseguiram estabelecer uma linha segura de rádio do acampamento até seu colega Wolfgang Zillig, que permanecera na superfície. Centenas de metros abaixo, longe do alcance de quaisquer aparelhos de GPS ou de telefones celulares, eles agora poderão se comunicar com o mundo exterior via rádio SMS de ondas curtas. "Um considerável bônus de segurança", opina Westhauser. O sistema permitirá, por exemplo, alertar os espeleólogos sobre a aproximação de uma tempestade, que poderia, em poucas horas, inundar completamente a entrada da caverna.

Instalamos a antena do Cavelink, um cabo de aproximadamente 80m, nos corredores, e até verificamos um poço mais profundo para investigar possíveis danos provocados por desabamentos de rochas, até que o cansaço finalmente tomasse conta de nós. Caímos no sono empacotados em duas camadas de sacos de dormir, na escuridão gelada, varrida por ventos encanados. A título de café da manhã nos servimos de macarrão com queijo desidratado, de pacotinho. E agora, razoavelmente descansados, "só" precisamos voltar. Mas como?
PARA SAIR NOVAMENTE dos poços verticais, lixados pela ação da água e com paredões absolutamente lisos, como os da Riesending, os espeleólogos utilizam spits, espécies de pinças serrilhadas que permitem que nos prendamos à corda. Quando se tem dois objetos desse tipo, é possível, literalmente, subir por uma corda como se estivéssemos andando. Enquanto um spit sustenta o peso corporal, o outro, livre do peso, pode ser empurrado mais para cima.
Eu já conhecia essa técnica de uma excursão espeleológica anterior, nos Estados Unidos. Mas com um porém: as fendas da Riesending são de outro calibre. Elas despencam de um modo tão colossal nas profundezas, que os exploradores foram obrigados a chumbar suas cordas verticalmente em diversas "estações intermediárias". Nesses pontos, pendurados livremente sobre o abismo, teremos, durante a ascensão, que passar constantemente de uma corda para outra, sem podermos nos apoiar em uma projeção rochosa do paredão. Nesse emaranhado de cordas, quem cometer um erro despenca na escuridão, sem poder se agarrar em nada.

Caverna da Alemanha - Parte 04

Em uma corda sobre o abismo


'Riesending' (Coisa gigantesca) é como se denomina a maior caverna da Alemanha. O termo singelo representa um reino de escuridão, descoberto há poucos anos, e ainda muito longe de ser compreendido em toda a sua dimensão. Uma equipe de GEO desceu por cordas no misterioso labirinto, e ajudou a instalar um sistema de comunicação, para que os pesquisadores possam avançar rumo ao desconhecido


Por Lars Abromeit (Texto) e Carsten Peter (Fotos)

OS PRIMEIROS METROS da escalada já são desalentadores. Ainda de pé no chão do precipício, puxo nervosamente na corda, mas ela se estica tanto que não consigo subir nenhum centímetro. Por fim, consigo fixar os spits e começo a flutuar. Subo pedaço por pedaço, ofegante, xingando. Dez puxadas ascendentes. Pausa. Continuar.
Imensas projeções das paredes aparecem ao meu lado, iluminadas pela lâmpada do meu capacete. Poços laterais mergulhados no desconhecido. Pontas rochosas, formações enrugadas. Rostos de calcário. Tudo passa lentamente por mim.
A monotonia do movimento na corda me obriga a pensar. Infelizmente. Mas agora não quero pensar, menos, não muito. Não quero imaginar que tipos de esforços ainda nos aguardam, ou as alternativas que podemos ter que enfrentar. Um motorista também não fica imaginando o que aconteceria, caso perdesse o controle da direção a 200km/h. Pensar, raciocinar é estafante. Mas não consigo evitar: é como se a escuridão me obrigasse a uma introspecção.
OS PERIGOS DAS PROFUNDEZAS. Uma escorregadela nas pedras molhadas. Um bloco de rocha que se solte. Uma perna quebrada, e então? Os melhores socorristas de montanhas e espeleólogos da Europa precisariam ser acionados para tirar um ferido dessa "Coisa gigantesca". E até eles seriam impotentes se um desabamento fechasse os poços inferiores, se uma inundação súbita cobrisse uma das passagens estreitas.
Os especialistas conhecem os riscos. Nada pode acontecer, dizem. Mas eles já foram expostos diversas vezes aos poderes do submundo. Por exemplo, certa vez, eles dormiam no acampamento 1, quando, subitamente, a parede da caverna começou a vibrar, porque os rios de água do degelo corriam furiosos por corredores mais profundos. Em outra expedição, uma gigantesca onda de água desabou em um dos poços, no qual dois espeleólogos ainda balançavam, pendurados nas cordas.
Trabalho subterrâneo: Johann Westhauser perfura a rocha a 100m de profundidade para instalar mais um spit, uma pinça de segurança
Eles não são cientistas pagos para descobrir estranhos micróbios, ou coisas maravilhosas no subterrâneo. E nem acreditam em fábulas sobre campos de energia ou poderes mágicos da montanha. Sem dúvida, a profundeza tem um estranho efeito de "aspiração", diz Matthalm. Mas ele não consegue sentir nada de místico nisso. Em sua opinião, tal sensação se deve, simplesmente, ao fato de que a pessoa está longe das turbulentas correrias de seu cotidiano.
Tão distante "que é possível sentir o silêncio como um enorme fardo". E que as correntes de ar e o barulho das cachoeiras parecem soar como vozes humanas.
Mas, se nem a curiosidade científica, nem o misticismo, atraem os espeleólogos a perscrutar as profundezas, por que então eles se expõem, suportam, se frio, a umidade, a escuridão? Por que mantém sua luta constante contra o medo? O que os leva, há anos, a avançar cada vez mais pelos corredores e poços da "Coisa gigantesca"?
Eles são gerentes, engenheiros, peritos em Geodésia, e engenheiros físicos, entre 30 e 50 anos. Durante a semana, estão sentados em algum escritório; muitos têm famílias. Para eles é complicado achar tempo, duas ou três vezes por ano, para fazerem um excursão juntos durante a curta estação do verão, entre junho e o final de outubro. Nesse período a Riesending está livre de neve.
Mas eles dão um jeito, porque são dominados pela perspectiva de ainda descobrir, no coração da Europa, e em pleno século XXI, um perímetro inexplorado e desconhecido. Uma porção de terra incógnita em um país em que vivem, em média, 231 pessoas por km².
"A Espeleologia é a viagem espacial do homem modesto", declarou Matthalm certa vez. "Um dos últimos refúgios de nossa era para o anseio purista de amplidão, do desconhecido, de encontrar um lugar aonde nenhum ser humano jamais colocou os pés antes de você".

Caverna da Alemanha - PArte 05

Em uma corda sobre o abismo


'Riesending' (Coisa gigantesca) é como se denomina a maior caverna da Alemanha. O termo singelo representa um reino de escuridão, descoberto há poucos anos, e ainda muito longe de ser compreendido em toda a sua dimensão. Uma equipe de GEO desceu por cordas no misterioso labirinto, e ajudou a instalar um sistema de comunicação, para que os pesquisadores possam avançar rumo ao desconhecido


Por Lars Abromeit (Texto) e Carsten Peter (Fotos)

Lá em cima, a luz do dia acena: um membro da expedição na corda, no túnel de saída dentro do qual caberia a torre de uma catedral
TREZENTOS E VINTE METROS. Cheguei são e salvo em um nicho na rocha, que oferece um breve descanso da árdua escalada pela corda, quando de repente ecoam gritos acima da minha cabeça: "Pedra! Cuidado! Pedra!"
E então ela vem voando. Um naco enorme de rocha, grande como uma caixa de cerveja, passa zoando a 5m de mim, como um meteorito rumo ao cânion, no qual Matthalm e Westhauser ainda estão dependurados nas cordas. Ouço como ele colide com o paredão e se fragmenta. Alguns fragmentos menores despencam atrás do bombardeio principal. Durante alguns segundos hipóxicos reina o mais absoluto silêncio.
"Tudo... o ... kay!", finalmente ecoa lá de baixo até aqui. O naco, que Preißner soltou sem querer, passou direto por todos.

TREZENTOS METROS. Chegamos ao poço principal: um cânion subterrâneo, no qual seria possível, facilmente, esconder um arranha-céu. As paredes, perfeitamente lisas, despencam mais de 180m pela escuridão. Apenas uma faixa de rocha, de cerca de um metro de largura, recoberta de neve, interrompe seu curso.
O poço é tão enorme que a lâmpada do meu capacete não consegue sequer iluminar as paredes cobertas de formações de cristais. Preißner e Westhauser, que subiram antes, logo se transformam em fracos e bruxuleantes pontos de luz, que brilham como estrelas no céu noturno.


Abaixo de mim reina a mais densa escuridão; não consigo ver nada acima de mim, nem ao meu lado. É como se eu flutuasse em meio ao vazio do mar profundo.
No poço principal é preciso transpor 16 estações intermediárias. Cada uma delas me deixa nervoso; em cada uma eu testo três, quatro vezes, as minhas pegadas. Pelo menos estamos subindo. 260m. 230. 200.
A força física começa a ceder ao cansaço; a exaustão aumenta. As pausas se tornam cada vez mais longas, o ritmo cada vez mais hesitante. Preciso parar novamente, tomar fôlego, pendurado nesse imenso vão vazio. Quantos milênios a água pode ter precisado para escavar essa colossal garganta? Que caudais potentes devem ter sido esses que passaram por aqui? E, se foram capazes de escavar com tanta violência, quanto será que conseguiram penetrar nas camadas inferiores do solo? Quanto mais da Riesending está, de fato, ramificada, inexplorada ainda?

Perguntas como essas também não saem das mentes dos pesquisadores. Principalmente de Thomas Matthalme Ulrich Meyer, o chefe da equipe. Em casa, os dois muitas vezes ficam até tarde da noite debruçados sobre seus dados de medição. Verificam as anotações das expedições. Procuram em fotos aéreas e mapas indícios de chamados "pontos de rompimento pré-determinados", nos quais podem estar escondidos novos poços.
Em experimentos de tingimento, os espeleólogos descobriram que os rios de água de degelo da Riesending fluem, como todos os cursos d'água subterrâneos no maciço de Untersberg em direção noroeste. Para lá, aonde a nascente da caverna Fürstenbrunner, que até 1998 ainda constituía a mais importante fonte de abastecimento da metrópole austríaca de Salzburg, desponta do flanco de uma montanha.

Caverna da Alemanha - Parte 06

 

Em uma corda sobre o abismo


'Riesending' (Coisa gigantesca) é como se denomina a maior caverna da Alemanha. O termo singelo representa um reino de escuridão, descoberto há poucos anos, e ainda muito longe de ser compreendido em toda a sua dimensão. Uma equipe de GEO desceu por cordas no misterioso labirinto, e ajudou a instalar um sistema de comunicação, para que os pesquisadores possam avançar rumo ao desconhecido


Por Lars Abromeit (Texto) e Carsten Peter (Fotos)



Com base em todos esses cálculos, estima-se que a profundidade do nível desse espelho d'água, escavado no calcário da maior caverna da Alemanha, "poderia estar localizado a, pelo menos, mais uns 50, ou até 100m abaixo, nas entranhas da Terra", conforme diz Meyer. Avaliar sua extensão longitudinal é mais complicado. Para isso só existem indícios, fornecidos pelos isótopos de radônio, por exemplo, nas regiões mais profundas da caverna. A composição desse elemento químico sofre alterações quando ele perde contato, por um período mais longo, com a luz solar, desse modo, eles fornecem uma estimativa do verdadeiro tamanho da gigantesca caverna. Resultado: até o momento, provavelmente só se mapeou um terço da Riesending.
A equipe presume que existam túneis e passagens de conexão com outras cavernas sob o maciço de Untersberg; talvez até outros poços de entrada. Só é preciso encontrá-los.
Depois do êxtase das profundezas, todas as cores parecem mais brilhantes, dizem os espeleológos. E o primeiro vislumbre das terras montanhosas do sul da Alemanha compensa toda a fadiga
CENTO E OITENTA METROS. Os últimos cinco comprimentos de corda. Agora não estamos mais longe da projeção rochosa. Em algum lugar distante ouço cair uma chuva de pedras. Olho para baixo, ao longo da parede: Matthalm deveria estar escalando a próxima corda abaixo de mim. Mas não o vejo em lugar nenhum. "Thomas?", chamo no vazio escuro e procuro afastar a ideia de que essa "Coisa gigantesca" possa simplesmente engolir uma pessoa.
"Sim, sim, está tudo certo", sua voz ecoa de algum lugar. "Minha lâmpada morreu. Você está com a sua reposição à mão? A minha ainda está na mochila". Ele parece tão calmo.
Deixo a minha head lamp sobressalente pendurada em um gancho de segurança no paredão. "Obrigado!", grita sua voz em algum momento abaixo de mim. Claro. Não por isso. Sem problemas. Estou com os nervos à flor da pele.
NOVENTA METROS. O último trecho fica muito estreito, apertado. No labirinto do poço, no qual as últimas cordas da Riesending se estendem, enormes terraços de gelo se projetam no vazio; água do degelo despenca sobre nós como uma chuva de granizo cada vez mais intensa. As passagens se afunilam em fendas opressivas. É preciso empurrar, pressionar, encolher, contorcer o corpo. E não esquecer de travar os ganchos de segurança na corda; arrastar a mochila atrás de si, pela fenda. É um caminho de vertiginoso arrasto vertical.
Mais 30m. Vejo a luz. Não há mais frio, minha roupa felpuda de lã está ensopada de suor; meu macacão todo rasgado, e imundo de lama e argila. Meus braços estão adormecidos, insensíveis. Só mais algumas puxadas para cima.

"Só se entra em cavernas quando se ama o sol", diz um ditado dos espeleólogos. E talvez isso seja verdade. Assim como alpinistas escalam picos, os amantes das profundidades insondáveis da Terra descem nesse submundo porque, após seu retorno à superfície, a vida e todas as suas cores têm um novo brilho. As rajadas de vento, o calor, as plantas, a luz diurna: tudo que tomamos como a realidade que a natureza nos garante no dia a dia.
Alguns meses depois, já estou de volta há tempos em Hamburgo, recebo, por volta das 22h00, um torpedo pelo celular: "Medimos mais terra incógnita. Extensão total agora: 12.800m. Subiremos amanhã". A mensagem, enviada das profundezas da Terra via Cavelink chegou até mim sem problemas: a Riesending não é apenas a caverna mais profunda, mas também a mais extensa da Alemanha.
Mentalmente, eu me parabenizo. Engraçado. Agora eu gostaria de estar lá embaixo.

Caverna da Alemanha - Parte 07

Em uma corda sobre o abismo


'Riesending' (Coisa gigantesca) é como se denomina a maior caverna da Alemanha. O termo singelo representa um reino de escuridão, descoberto há poucos anos, e ainda muito longe de ser compreendido em toda a sua dimensão. Uma equipe de GEO desceu por cordas no misterioso labirinto, e ajudou a instalar um sistema de comunicação, para que os pesquisadores possam avançar rumo ao desconhecido


Por Lars Abromeit (Texto) e Carsten Peter (Fotos)



Expedição ao mundo subterrâneo

O LABIRINTO DA CAVERNA: 1.058m de profundidade e quase 13.000m de extensão já documentados. Em suas expedições, os espeleólogos já chumbaram centenas de mosquetões de segurança nas rochas (veja o gráfico à esquerda, azul) e instalaram, ao todo, 6.000m de cordame (amarelo). Há cinco acampamentos (vermelho) em que eles podem descansar, ou pernoitar, em relativo conforto

A TÉCNICA DE ESCALAR: com a ajuda de spits de metal, cujas pontas recurvadas impedem que se escorregue, os espeleólogos puxam a si próprios - ou se espremem, centímetro por centímetro, para cima com as mãos e os pés. Um arnês de quadril os estabiliza na corda, que eles precisam repor várias vezes
GEO-GRAFIK: Martin Künsting; Thomas Matthalm, ARGE Bad CannstattLago

Maior caverna da Alemanha - Parte 08

Em uma corda sobre o abismo


'Riesending' (Coisa gigantesca) é como se denomina a maior caverna da Alemanha. O termo singelo representa um reino de escuridão, descoberto há poucos anos, e ainda muito longe de ser compreendido em toda a sua dimensão. Uma equipe de GEO desceu por cordas no misterioso labirinto, e ajudou a instalar um sistema de comunicação, para que os pesquisadores possam avançar rumo ao desconhecido


Por Lars Abromeit (Texto) e Carsten Peter (Fotos)

O fotógrafo de GEO CARSTEN PETER (3º da direita) passou uma semana na "Coisa gigantesca" com câmeras, cabos, lâmpadas. O mundialmente famoso fotógrafo de cavernas sentiu o maior respeito pela equipe de espeleólogos que sempre o assistiu pacientemente na iluminação, apesar do frio, da umidade, das posições incômodas. Em nenhuma de suas expedições prévias reinou uma atmosfera tão descontraída, e ao mesmo tempo profissional, como aquela em que ele esteve na companhia de (da esq. para a dir.) FLORIAN SCHWARZ, JOEL CORRIGAN, MARTIN SCHNEIDER, JOHANN WESTHAUSER, ULTICH MEYER, THORSTEN WEINREICH e RAINER VOGELPOHL. Ausente da foto: LARS BOHG. Para o redator de GEO, LARS ABROMEIT, a excursão, com os espeleólogos THOMAS MATTHALM, MARCUS PREISSNER e WOLFGANG ZILLIG foi uma das aventuras mais empolgantes que ele já viveu em uma montanha.

Não podem esquecer

Os Maias previram que não iria acabar o Mundo em 2012,
Mais os Americanos ja fizeram o filme sobre os acontecimentos em 2012,
Querem tirar as duvidas vão até Nostradamos lá as coisas são muito corretas.

Boa Sorte e curta até lá.

China: ovni será mesmo um ????????

China: ovni assusta cidade; governo diz haver "conexão militar"
09 de julho de 2010 13h01

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Especialistas dizem que brilho foi causado por destroços de míssil
 americano Foto: Reprodução Especialistas dizem que brilho foi causado por destroços de míssil americano
Foto: Reprodução
Um objeto voador não identificado (ovni) foi avistado nos céus da cidade de Hangzhou, capital da província chinesa de Zhejiang, na quarta-feira. O aeroporto Xiaoshan chegou a ser fechado e vários voos foram desviados. Contudo, especialistas afirmam que a luz foi causada pelos destroços de um míssil americano. As informações são do Daily Mail.
Segundo a reportagem, testemunhas ficaram aturdidas e reportaram terem visto uma bola de fogo no céu parecida com um cometa. Muitos morados tiraram fotos do ovni.
Oficiais chineses disseram que sabiam do objeto, mas não poderiam falar sobre ele publicamente porque há uma "conexão militar" com o caso. Segundo a reportagem, é esperado que um comunicado oficial seja emitido ainda hoje.