Alex toca o litoral mexicano como furacão de categoria 2
30 de junho de 2010 • 23h25 • atualizado em 01 de julho de 2010 às 04h06
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Imagem de satéltie da NOAA mostra o furacão Alex invandindo o litoral leste mexicano e se espalhando pelo Golfo do México
Foto: AP
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O olho do furacão Alex tocou a terra do litoral mexicano no fim da noite desta esta terça-feira. Com ventos sustentados de até 169 km/h, Alex transformou-se também em furacão de categoria 2, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês) dos EUA.
O ciclone arrasta chuvas intensas que atingirão zonas do nordeste do México e o sul do estado americano do Texas, e podem causar inundações repentinas e deslizamentos de terra, segundo o NHC. As fortes precipitações provocarão uma ressaca perigosa ao longo da costa na região por onde o furacão passa, e é possível a formação de tornados no extremo sul do Texas na noite desta quarta.
Alex, o primeiro furacão que se forma no mês de junho desde 1995, perderá força em território mexicano e se dissipará em um ou dois dias.
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (NOAA, também na sigla em inglês) previu para a temporada de furacões no Atlântico - que começou o 1º de junho e vai até 30 de novembro -, a formação de 14 a 23 tempestades e entre 8 a 14 furacões, que atingiriam EUA, Caribe, América Central e Golfo do México.
Alex está classificado como furacão de categoria 2 de acordo com a escala de intensidade Saffir-Simpson. Nela, os ciclones variam, de acordo com sua potência, entre 1 e 5.
Refúgio
As autoridades mexicanas evacuaram cerca de 2.000 pessoas no estado de Tamaulipas, na comunidade pesqueira de La Carbonera, onde há casas de madeira construídas muito perto da praia. Durante o dia de hoje, a maré subia consideravelmente.
Na cidade de Matamoros, fronteira com Brownsville (sudeste dos EUA), o furacão já provocou intensas chuvas que inundaram diversas ruas. Alguns habitantes deslocaram-se por riachos em bicicletas amarradas com cordas diante da força das correntes.
As autoridades de Tamaulipas começaram a pedir aos habitantes que se abasteçam de água e alimentos.
Limpeza do vazamento de petróleo desacelera, mas continua
As grandes ondas causadas pela tempestade também provocaram a interrupção de parte dos trabalhos de limpeza do vazamento de petróleo causado pela explosão de uma plataforma da BP no Golfo do México.
Embarcações que trabalhavam na contenção do vazamento foram obrigadas a voltar para seus portos por ordem da Guarda Costeira americana. Além disso, voos e operações controladas de queima de óleo no Golfo do México também foram adiados. Mesmo assim, os trabalhos de recolhimento do petróleo no local do vazamento não foram interrompidos pelo mau tempo.
Antes de a tempestade atingir o continente, o presidente americano, Barack Obama, já declarara, na última terça, estado de emergência no Texas.
Com informações de EFE, AFP e BBC.
O ciclone arrasta chuvas intensas que atingirão zonas do nordeste do México e o sul do estado americano do Texas, e podem causar inundações repentinas e deslizamentos de terra, segundo o NHC. As fortes precipitações provocarão uma ressaca perigosa ao longo da costa na região por onde o furacão passa, e é possível a formação de tornados no extremo sul do Texas na noite desta quarta.
Alex, o primeiro furacão que se forma no mês de junho desde 1995, perderá força em território mexicano e se dissipará em um ou dois dias.
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (NOAA, também na sigla em inglês) previu para a temporada de furacões no Atlântico - que começou o 1º de junho e vai até 30 de novembro -, a formação de 14 a 23 tempestades e entre 8 a 14 furacões, que atingiriam EUA, Caribe, América Central e Golfo do México.
Alex está classificado como furacão de categoria 2 de acordo com a escala de intensidade Saffir-Simpson. Nela, os ciclones variam, de acordo com sua potência, entre 1 e 5.
Refúgio
As autoridades mexicanas evacuaram cerca de 2.000 pessoas no estado de Tamaulipas, na comunidade pesqueira de La Carbonera, onde há casas de madeira construídas muito perto da praia. Durante o dia de hoje, a maré subia consideravelmente.
Na cidade de Matamoros, fronteira com Brownsville (sudeste dos EUA), o furacão já provocou intensas chuvas que inundaram diversas ruas. Alguns habitantes deslocaram-se por riachos em bicicletas amarradas com cordas diante da força das correntes.
As autoridades de Tamaulipas começaram a pedir aos habitantes que se abasteçam de água e alimentos.
Limpeza do vazamento de petróleo desacelera, mas continua
As grandes ondas causadas pela tempestade também provocaram a interrupção de parte dos trabalhos de limpeza do vazamento de petróleo causado pela explosão de uma plataforma da BP no Golfo do México.
Embarcações que trabalhavam na contenção do vazamento foram obrigadas a voltar para seus portos por ordem da Guarda Costeira americana. Além disso, voos e operações controladas de queima de óleo no Golfo do México também foram adiados. Mesmo assim, os trabalhos de recolhimento do petróleo no local do vazamento não foram interrompidos pelo mau tempo.
Antes de a tempestade atingir o continente, o presidente americano, Barack Obama, já declarara, na última terça, estado de emergência no Texas.
Com informações de EFE, AFP e BBC.
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