Nasa engrossa coro dos insatisfeitos com a Jabulani
Especialistas afirmam que velocidade atingida pela bola pode tornar a trajetória imprevisível
Do R7
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ReutersJabulani tomou um cartão vermelho dos pesquisadores de aerodinâmica da Nasa
Críticos para a bola Jabulani, criada exclusivamente para a Copa do Mundo, não faltaram. Antes mesmo do Mundial começar, o goleiro Julio César a chamou de "bola de supermercado". Juntaram-se ao coro Luis Fabiano, Dunga, Iniesta e até Maradona, que atacou o próprio patrocinador de sua seleção.
Segundo o portal americano de notícias The Huffington Post, a própria Fifa reconheceu que algo poderia estar errado com a novidade. Mas agora, quem deu o cartão vermelho definitivo à pobre Jabulani foram os especialistas em aerodinâmica do Centro de Investigações da Nasa.
Segundo os pesquisadores, uma vez que a bola de 440 gramas ultrapassa os 70 quilômetros por hora, seu caminho de voo pode se tornar imprevisível. Além disso, eles alertaram que a maioria dos estádios da África do Sul está a mais de mil metros acima do nível do mar, o que pode agravar e complicar ainda mais a trajetória da bola.
Goleiros e jogadores têm lutado contra os estranhos efeitos da bola em campo. O zagueiro da Dinamarca, Daniel Agger, disse recentemente que a bola fez alguns jogadores parecerem "marinheiros bêbados". Goleiros da Inglaterra, Itália e Chile também criticaram a peça e ajudaram o colega Julio César no discurso. O próprio colunista do jornal americano, Ahmed Rehab, afirmou que alguns goleiros foram incapazes de lidar com bolas aparentemente fáceis, pois a bola parece acelerar e saltar mais rápido do que o normal.
Alheia a toda a polêmica, a fabricante da Jabulani apresentou hoje a bola oficial para a final da Copa, que será disputada entre Holanda e Espanha, no próximo domingo (11). Nomeada de Jo'Bulani, o modelo tem a cor dourada e mantém o design e as tecnologias de sua precursora. Cada uma das equipes finalistas recebeu 30 modelos personalizados da bola para treinarem até a data da partida. A Fifa declarou que abordará novamente a "questão Jabulani" numa reunião marcada para setembro.
Segundo o portal americano de notícias The Huffington Post, a própria Fifa reconheceu que algo poderia estar errado com a novidade. Mas agora, quem deu o cartão vermelho definitivo à pobre Jabulani foram os especialistas em aerodinâmica do Centro de Investigações da Nasa.
Segundo os pesquisadores, uma vez que a bola de 440 gramas ultrapassa os 70 quilômetros por hora, seu caminho de voo pode se tornar imprevisível. Além disso, eles alertaram que a maioria dos estádios da África do Sul está a mais de mil metros acima do nível do mar, o que pode agravar e complicar ainda mais a trajetória da bola.
Goleiros e jogadores têm lutado contra os estranhos efeitos da bola em campo. O zagueiro da Dinamarca, Daniel Agger, disse recentemente que a bola fez alguns jogadores parecerem "marinheiros bêbados". Goleiros da Inglaterra, Itália e Chile também criticaram a peça e ajudaram o colega Julio César no discurso. O próprio colunista do jornal americano, Ahmed Rehab, afirmou que alguns goleiros foram incapazes de lidar com bolas aparentemente fáceis, pois a bola parece acelerar e saltar mais rápido do que o normal.
Alheia a toda a polêmica, a fabricante da Jabulani apresentou hoje a bola oficial para a final da Copa, que será disputada entre Holanda e Espanha, no próximo domingo (11). Nomeada de Jo'Bulani, o modelo tem a cor dourada e mantém o design e as tecnologias de sua precursora. Cada uma das equipes finalistas recebeu 30 modelos personalizados da bola para treinarem até a data da partida. A Fifa declarou que abordará novamente a "questão Jabulani" numa reunião marcada para setembro.
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