12/04/2013 19h30
- Atualizado em
12/04/2013 19h31
Cientistas preveem degelo total do Oceano Ártico no verão até 2050
Cientistas da NOAA analisaram derretimento por três métodos diferentes.
Dados apontam degelo recorde em estação mais quente nos próximos anos.
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Cientistas da NOAA durante expedição ao Ártico realizada em 2005 (Foto: Divulgação/NOAA)
Pesquisadores da Administração Nacional do Oceano e da Atmosfera dos
EUA (NOAA, na sigla em inglês) estimam que o gelo do Oceano Ártico
durante o verão pode desaparecer devido ao derretimento antes de 2050. O
fenômeno possivelmente ocorrerá em dez ou vinte anos, segundo a
previsão.O estudo, publicado pela "Geophysical Research Letters" e divulgado nesta sexta-feira (12) no site da NOAA, analisou três métodos de previsão de quando o gelo deixará de existir de forma significativa no Ártico na estação mais quente, o verão.
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Uma parte dos dados mostrou que o total de gelo no Oceano Ártico
reduziu rapidamente nos últimos dez anos. A tendência foi extrapolada
pelos cientistas para o futuro, e as informações apontam que o
derretimento de praticamente todo o gelo do mar na região durante o
verão deve ocorrer até 2020."A perda de gelo no Oceano Ártico é provavelmente o indicador mais visível das mudanças climáticas no planeta. Isso leva a alterações nos ecosssitemas e na economia, e potencialmente tem impacto no clima do hemisfério norte", afirmou o cientista da NOAA James Overland, um dos autores do estudo, em entrevista ao site da instituição.
"Observando três métodos diferentes de calcular o derretimento do Ártico, com dados bem distintos em cada um, encontramos datas diferentes para o degelo total. Mas todos os três sugerem que os verões no Ártico ficarão 'livres' de gelo no mar antes do meio deste século", disse Overland.
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