Apesar de acordo, operários do Parque Olímpico não voltaram ao trabalho
Comitê Olímpico Internacional anunciou que aumentaria o controle sobre a organização dos Jogos na semana passada
REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA BRASIL
16/04/2014 19h23
- Atualizado em
16/04/2014 19h41
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Os trabalhadores do Parque
Olímpico Rio 2016, em Jacarepaguá, que estão em greve desde o dia 3
deste mês, não trabalharam nesta quarta-feira (16), apesar do acordo
firmado na tarde de terça-feira (15), em audiência de conciliação no
Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ).
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De manhã, centenas de operários fizeram um protesto na porta do canteiro de obras e chegaram a interditar a Avenida Embaixador Abelardo Bueno, importante via da região, por alguns minutos.
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De acordo com o Consórcio Rio Mais, formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken, responsável pela construção de parte do parque, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) orientou os trabalhadores a interromper as atividades.
Segundo o consórcio, na audiência de terça, da qual participaram representantes do sindicato e de trabalhadores, ficou acordado que o benefício de alimentação seria reajustado, retroativamente a março, para R$ 200 mensais, caso os trabalhos voltassem ao trabalho. O Rio Mais reafirmou que já cumpre a convenção coletiva de trabalho firmada em 25 de março, que estabelece reajustes salariais escalonados de 9% a 10%, dependendo da função.
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O Sintraconst negou que tenha convencido operários a paralisar os trabalhos e alegou que um engenheiro da obra mandou os funcionários embora, dizendo que os cantineiros haviam sido liberados e que não haveria almoço. A assessoria do sindicato informou que o ato de protesto desta manhã foi contra o fato dos trabalhadores terem sido impedidos de trabalhar.
Na semana passada o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que aumentaria o controle sobre a organização dos Jogos, os devido a atrasos e problemas nos preparativos da cidade.
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De acordo com o Consórcio Rio Mais, formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken, responsável pela construção de parte do parque, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) orientou os trabalhadores a interromper as atividades.
Segundo o consórcio, na audiência de terça, da qual participaram representantes do sindicato e de trabalhadores, ficou acordado que o benefício de alimentação seria reajustado, retroativamente a março, para R$ 200 mensais, caso os trabalhos voltassem ao trabalho. O Rio Mais reafirmou que já cumpre a convenção coletiva de trabalho firmada em 25 de março, que estabelece reajustes salariais escalonados de 9% a 10%, dependendo da função.
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O Sintraconst negou que tenha convencido operários a paralisar os trabalhos e alegou que um engenheiro da obra mandou os funcionários embora, dizendo que os cantineiros haviam sido liberados e que não haveria almoço. A assessoria do sindicato informou que o ato de protesto desta manhã foi contra o fato dos trabalhadores terem sido impedidos de trabalhar.
Na semana passada o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que aumentaria o controle sobre a organização dos Jogos, os devido a atrasos e problemas nos preparativos da cidade.
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