ISTOÉ Online
| 16.Abr.14 - 14:52
| Atualizado em 17.Abr.14 - 06:56
A presidente Dilma Rousseff afirmou, durante discurso na reunião do Conselho
de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que a estabilidade fiscal
é importante para o governo. Segundo ela, o Brasil tem de se orgulhar
de "algumas coisas". "Mantivemos a inflação rigorosamente nos limites da
meta, conseguimos reduzir a dívida
líquida como proporção do PIB para níveis que não imaginávamos. Temos
reservas internacionais que nos permitem encarar com firmeza, seriedade e
atenção para enfrentar as volatilidades internacionais", disse. Ela
lembrou ainda que o Brasil e mundo passaram pela "pior crise desde
1929", em referência à crise que teve como estopim a quebra do banco
Lehman Brothers, em 2008.
País tem capacidade para enfrentar volatilidades, diz Dilma
Para presidenta, Brasil tem de se orgulhar por manter a inflação "rigorosamente nos limites da meta"
AE
Ao comentar sobre a indústria naval,
Dilma afirma que "não existe fazer infraestrutura no Brasil sem
parceria privada". A presidente lembrou que no início da semana lançou
dois navios, na companhia da presidente da Petrobras, Maria das Graças
Foster. Dilma, entretanto, não fez comentários sobre a polêmica que
envolve a estatal e a compra da refinaria de Pasadena.
"No início de 2003 e 2004, quando disseram para mim e para a atual
presidente Maria das Graças Foster, que não seriamos capazes de fazer um
casco de navio, agora
fazemos navios", disse. "Na China e na Ásia, levou 30 anos para
aprenderem a fazer navios. Nós não temos nem 12 anos e estamos fazendo
navios. Ver navios petroleiros saindo do porto do atlântico sul é um
orgulho e faz parte de uma política de investimento."
Dilma disse quem em 2017 o Brasil
terá quase 80 mil empregados nos estaleiros e 100 mil trabalhadores na
industrial naval. "Falo isso porque investir é investir em
infraestrutura." A presidente fez um paralelo da indústria naval com a
automobilística. "Quando começamos o Inovar-Auto tínhamos um problema.
Hoje, temos quantidade de centros de pesquisa
e de indústria automobilística que tenho certeza que vai dar muitos
frutos", disse. Dilma ainda defendeu a política de conteúdo nacional.
Segundo ela, da forma em que é praticada no Brasil, não é uma política
de proteção. "O que queremos é ser (um País) competitivo", afirmou.
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