ISTOÉ Online
| 20.Mar.14 - 12:01
| Atualizado em 20.Mar.14 - 15:38
A Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro informou, por
meio de nota, que a transposição de águas do Rio Paraíba do Sul em São
Paulo poderia comprometer a segurança hídrica fluminense. De acordo com a
nota, o Rio é “fortemente dependente da Bacia do Rio Paraíba do Sul,
responsável pelo abastecimento de mais de 11 milhões de habitantes e
pela sustentação de parcela expressiva da atividade econômica do
Estado”.
A nota foi divulgada em resposta à intenção do governo de São Paulo de interligar a Bacia do Rio Paraíba do Sul, que nasce em São Paulo, com o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo e que, pela escassez de chuvas, registra os piores níveis dos últimos 40 anos.
Para fazer a interligação, no entanto, é preciso aprovação da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já que o Paraíba do Sul corta três estados (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais).
Estudos preliminares da Secretaria de Ambiente do Rio apontam que a disponibilidade de água na Bacia do Paraíba do Sul já apresenta problemas no período de estiagem. “Em Santa Cecília (ponto de captação da água para o Rio Guandu e região metropolitana do Rio), a regra em vigor determina vazão mínima de 250 metros cúbicos por segundo (m3/s) que, pela falta de água, já não é atendida em 8% do tempo (período de estiagem)”, informa a nota.
A Secretaria diz ainda que "é fundamental um aprofundamento técnico sobre o verdadeiro impacto no território fluminense. A preocupação do Governo do Estado do Rio é com a garantia de água para hoje e para as próximas gerações”.
RJ critica plano de transposição do rio Paraíba do Sul em SP
Sistema Cantareira enfrenta os piores níveis dos últimos 40 anos
Agência BrasilA nota foi divulgada em resposta à intenção do governo de São Paulo de interligar a Bacia do Rio Paraíba do Sul, que nasce em São Paulo, com o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo e que, pela escassez de chuvas, registra os piores níveis dos últimos 40 anos.
Para fazer a interligação, no entanto, é preciso aprovação da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já que o Paraíba do Sul corta três estados (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais).
Estudos preliminares da Secretaria de Ambiente do Rio apontam que a disponibilidade de água na Bacia do Paraíba do Sul já apresenta problemas no período de estiagem. “Em Santa Cecília (ponto de captação da água para o Rio Guandu e região metropolitana do Rio), a regra em vigor determina vazão mínima de 250 metros cúbicos por segundo (m3/s) que, pela falta de água, já não é atendida em 8% do tempo (período de estiagem)”, informa a nota.
A Secretaria diz ainda que "é fundamental um aprofundamento técnico sobre o verdadeiro impacto no território fluminense. A preocupação do Governo do Estado do Rio é com a garantia de água para hoje e para as próximas gerações”.
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