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• atualizado às 10h41
Malásia pede cautela com descoberta de possíveis destroços
Governo diz que é preciso "corroborar e verificar" as informações para não dar "falsas esperanças" às famílias
O governo da Malásia pediu nesta quinta-feira cautela
diante da descoberta de possíveis destroços do avião da Malaysian
Airlines que desapareceu em 8 de março, embora tenha classificado a
observação de dois objetos no Oceano Índico de "pista verossímil".
O ministro de Defesa e interino de Transportes,
Hishamudin Hussein, disse em entrevista coletiva em Sepang que é preciso
se "corroborar e verificar" a informação para não dar "falsas
esperanças" às famílias.
Hussein afirmou que quatro aeronaves se dirigem para a
área onde as autoridades australianas encontraram a partir de imagens de
satélite dois objetos, a cerca de 2.500 quilômetros ao sudoeste da
cidade australiana de Perth.
As autoridades malaias explicaram que, mesmo que se
trate de restos do avião, não sabem quanto tempo demorariam para
encontrar a caixa-preta do aparelho, que contém a informação necessária
para explicar o ocorrido.
Segundo o ministro de Defesa, se os destroços avistados
pertencerem ao MH370, serão consultados os investigadores do voo da Air
France que caiu no Oceano Atlântico em 2009, devido às condições
similares do mar.
Hussein disse que as autoridades estão fazendo todo o
possível para informar as famílias dos passageiros, mas, no entanto, "a
informação que mais desejam saber não a temos: a localização do MH3790",
afirmou.
O avião Boeing 77-200 desapareceu do radar 40 minutos
após decolar de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, entre elas 154
cidadãos chineses, quando se desviou de sua rota, que iria para Pequim.
Uma equipe internacional procura o aparelho desaparecido
em dois corredores, um ao norte e outro ao sul do ponto onde os radares
o situaram pela última vez, uma ampla operação que inclui regiões desde
a Ásia Central até o oceano Índico.
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