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• atualizado às 15h02
PF prende ex-diretor da Petrobras suspeito de lavagem de dinheiro
A
Polícia Federal confirmou hoje a prisão do ex-diretor da Petrobras e
atual diretor da BR Distribuidora, Paulo Roberto Costa, no Rio de
Janeiro. Costa é suspeito de ter ligação com uma organização criminosa
que lavava dinheiro em seis estados e no Distrito Federal, desarticulada
no início desta semana na Operação Lava Jato, e pode ter movimentado
mais de R$ 10 bilhões.
Segundo a Polícia Federal, Costa foi preso
provisoriamente porque estava destruindo provas de sua ligação com um
doleiro. O diretor da BR Distribuidora será levado ainda nesta
quinta-feira para Curitiba, base da Operação Lava Jato.
Na segunda-feira, a Polícia Federal cumpriu 24 mandados
de prisão e 15 de condução coercitiva, além de 81 mandados de busca e
apreensão em 17 cidades. Cerca de 400 policiais participaram da
operação. A organização contava com quatro grupos que tinham à frente
doleiros que lucravam com câmbio paralelo ilegal, mas também praticavam
crimes como tráfico de drogas, exploração e comércio ilegal de diamantes
e corrupção de agentes públicos, entre outros.
Grupos movimentaram R$ 10 bi nos últimos três anos
Juntos, os grupos movimentaram mais de R$ 10 bilhões nos últimos três anos, de acordo com informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. A principal forma para lavar o dinheiro era por meio de atividades como redes de lavanderias e postos de combustível. Eles também abriram empresas de fachada no Brasil e no exterior para simular contratos de importação e exportação. Por esse mecanismo de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, apenas um doleiro enviou ao exterior, entre 2009 e 2013, US$ 250 milhões.
Juntos, os grupos movimentaram mais de R$ 10 bilhões nos últimos três anos, de acordo com informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. A principal forma para lavar o dinheiro era por meio de atividades como redes de lavanderias e postos de combustível. Eles também abriram empresas de fachada no Brasil e no exterior para simular contratos de importação e exportação. Por esse mecanismo de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, apenas um doleiro enviou ao exterior, entre 2009 e 2013, US$ 250 milhões.
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