sexta-feira, 21 de março de 2014

Isto foi em 1964 - um ato militar no Pais, que depois de 20 anos devolveu erradamente para os que fugiram do Pais e fizeram essa merda que esta hoja.

Você Manda: internautas lembram dia do golpe de 1964 e o regime militar

Você lembra como foi seu dia na data do golpe de Estado? Você teve alguma experiência marcante vivida durante a ditadura militar (1964 - 1985) no Brasil? Sua vida foi afetada pelo regime militar? Envie a sua história ou da sua família para o UOL pelo vocemanda@uol.com.br. Informe seu nome completo, cidade e conte um pouco como tudo aconteceu. Fotos também podem ser enviadas. É preciso indicar a data em que a imagem foi feita. As imagens e as informações poderão ser publicadas pela Redação do UOL. Leia abaixo alguns dos relatos enviados pelos internautas do UOL.

Prateleiras vazias

Por Rosangela Pires

Eu tinha 10 anos quando ocorreu o golpe de 64. Minha família e eu morávamos na Av. Brigadeiro Luís Antônio [na capital paulista], bem perto da Rua Jaceguai. Lembro que tinha um mercadinho na Rua Santo Amaro e eu fui comprar algo, mas as prateleiras estavam vazias, as pessoas estavam comprando grandes quantidades de alimentos e água. Fiquei com medo, voltei pra casa e não saí mais de lá. Meu pai, naquele dia, chegou em casa muito tarde porque trabalhava longe e a condução era difícil.

Longo aniversário

Por leovalerio.adv

Eu era terceiro sargento de infantaria. O dia 31 de março é o dia do meu aniversário. Eu completava 23 anos de idade e era o comandante da guarda com cinco postos e 15 soldados, três para cada posto na Escola Preparatória de Cadetes do Exército em Campinas.

Pelo ordenamento, o posto é assumido às 6h e rendido 24 horas depois. Apesar do aniversário, assumi porque, escalado, não há o que alegar. Após as primeiras horas do serviço, comecei a ter uma forte diarreia, compareci a enfermaria, e recebi um remédio e a orientação para não ingerir alimentos que o mais não "era nada".

Por volta das 9h, recebi ordens de retirar o arsenal, dois cunhetes de munição extra e incorporar mais 15 soldados na guarda, passando os pontos da guarda da frente e das oficinas e garagem a ser dobrados "com dois soldados por turno" (cada turno é de duas horas com quatro de descanso).

Criaram mais dois pontos de guarda novos, um na estrada que liga a entrada com a Fazenda Militar do Chapadão, outro na entrada da vila dos Oficiais que fica logo ao fundo do quartel.(a ordem era para atirar contra qualquer elemento que perturbasse ou forçasse acesso) Procurei explicação para a alteração com o oficial do dia, e recebi a lacônica resposta: "As ordens são para cumprir."

Minha "dor de barriga" se agravou com febre e "sapinho" na boca, mas permaneci firme no posto sem me alimentar e quase "variando". Assim foi a noite inteira.

Passei o comando depois de cumpridas as 24 horas e baixei para a enfermaria onde fiquei internado uma semana com infecção intestinal, tomando antibióticos e com alimentação especial.

Foi o mais longo dia de aniversário da minha vida. (Só depois que saí da enfermaria é que descobri as razões das alterações recebidas e permaneci 60 dias de prontidão no quartel recebendo um mínimo de informações, mais por comentários do que oficialmente. (Pedi licenciamento em 1972 por discordar dos rumos da então propalada "revolução"). Fiquei no prejuízo de seis meses de licença especial remunerada não gozada (dez anos de serviço)+um mês de férias também não gozada.

O país estava à deriva

Por Ilvo Debus

Me recordo muito bem daquele março de 1964: o país estava à deriva, com a economia em vias de colapso, desabastecimento, agitações, greves de natureza política, insubordinação de tropas, enfim, um governo claudicante e omisso ante o clamor popular e a ameaça mais que evidente da instalação, aqui, de um regime inspirado na ditadura cubana.

Apesar da minha pouca idade, tinha então apenas 15 anos, morava com minha família no interior do Paraná, onde as notícias ainda vinham pelo rádio, e a preocupação com os destinos do país era inevitável.

Me lembro, inclusive, de trechos de um discurso inflamado de Leonel Brizola, transmitido por uma emissora do Sul, na tensa madrugada do dia 31 de março, cujo teor era o seguinte:

Brizola: "...Ainda não correu bala...!!!!..."

Coro de apoiadores: "...Vai correr, vai correr, vai correr!!!"

Pois bem, na tarde daquele mesmo dia, quando soube pelo rádio que os militares haviam deposto Goulart, eu, de forma espontânea, apanhei uma lata vazia e um pedaço de metal, ou madeira, seja lá o que for, e comecei a bater com todas as minhas forças, em comemoração à notícia tão ansiosamente aguardada!

Para concluir: se hoje ainda respiramos o ar da liberdade e da democracia, devemos agradecer ao patriotismo e à coragem dos militares de então, que nos livraram do pesadelo totalitário que se avizinhava. Devemos, também, estar atentos para o risco de retrocesso que nestes tempos vem novamente ameaçar a liberdade e a democracia, pelas mãos de um bando de comunas e terroristas frustrados, que hoje estão no poder e não querem aceitar o fato de que a imensa maioria da população brasileira rejeita categoricamente, radicalmente, o retorno àqueles tempos de tão triste memória.

No gabinete do governador de São Paulo

Por José Carlos Corsi

Tenho hoje 70 anos de idade. Na mocidade, mourejava pobre e humildemente bem no centro da capital de São Paulo, portanto, era um homem simples e comum.

Contava, na época da Revolução, em 31 de março, com 21 anos de idade.

Tinha um parente bem chegado a mim por laços afetivos, um graduado militar da Força Pública do Estado, prestando serviços no Gabinete Militar do então governador, O Dr. Adhemar de Barros. Embora fosse ele bem mais velho que eu, entre nós, desfrutávamos muita amizade, estima e confiança, na verdade, éramos primos.

Numa festinha familiar e descontraída nesta ocasião, eu perguntei a ele, como militar patenteado o que ele sabia sobre o andamento recente, logo após o golpe revolucionário, o que sabia ele das novidades, "intra muros", dentro do Palácio Paulista. Contou-me ele, um fato bastante interessante.

Um ou dois dias, 29 ou 30 de marços, precedendo o dia 31, dia do levante, o Dr. Adhemar recebera em seu Gabinete, de madrugada, a "visita" do General Castelo Branco e de mais um outro, não posso afirmar, se seria o General Nelson de Mello.

Na ante-sala do governador, funcionava o Gabinete Militar, com a porta entreaberta, de forma que, quem ali estivesse, conversando com o governador, ouvia-se o que conversavam...

O diálogo entre o governador os dois generais:

General Castelo: "Senhor governador, então ficamos combinados, no dia 30, à meia-noite, sua voz de comando, juntamente com o Comando do Segundo Exército, São Paulo, se levantará e os outros Estados, já devidamente combinados, Minas Gerais, Rio de Janeiro, o Sul e o Norte o acompanharão".

O dr. Adhemar, paulista tradicional, de inopino, levantando-se de sua cadeira, educadamente e com voz calma, corajosamente respondeu ao general Castelo:

"General, São Paulo não se levanta, São Paulo acompanha. Para nós, paulistas, basta 32 !!!"

Imediatamente a esse diálogo, o general Castelo, dali do Palácio Bandeirantes, solicitou o telefone, rapidamente solicitou o general Mourão, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Não se podia perder tempo. A partir daquele momento, a responsabilidade da ordem do levante ficara com Minas Gerais

Militar no supermercado

Por Leandro Martins Heringer

Meu nome é Leandro Martins Heringer, tenho 39 anos, sou do Rio de Janeiro, mas hoje vivo em Santiago (Chile), casado com uma chilena (Prisicilla) e um filho de 10 meses se chama Pedro.

Eu vivi o final da ditadura, mas lembro de algumas coisas.

Uma vez estava com minha mãe no supermercado (antigo Sendas), e ela reclamou do preço de uma coisa. E estávamos com uma tia e ela disse para minha mãe ficar quieta, porque tinha militar dentro do supermercado. Lembro de ver um cara grandão de verde e com um fuzil na mão.

Me lembro também que para votar, meus pais votavam em lugares diferentes, e bem longe, e tinha um monte de militares no local.

Também lembro que na escola tinha que cantar o hino nacional, hino da bandeira no Dia do Exército. Também tinha aulas de OSPB ou Educaçãoo Moral e Cívica.

Não é muito que lembro, mas alguma coisa... Lembro tambem do dia que isso tudo mudou! Tancredo Neves que morreu antes de tomar posse.....

Melhor ditadura de direita do que de esquerda

Por Cleise Ellen Franco

Eu me lembro do dia 31 de março de 1964 como se fosse hoje: mamãe ouvindo o rádio. Ainda hoje, aos 86 anos, [ela] é super politizada.

Eu tinha 10 anos, mas já lia jornais e revistas. Folha de São Paulo, o Estadão, revista Visão... Pena na época a Veja ainda não ser editada.

Dias após, meus pais fizeram comentários semelhantes: "Que ditadura nenhuma era boa, mas infinitamente melhor uma ditadura de direita do que de esquerda". Ainda mais para quem iniciou o trabalho como ele, aos 6 anos, com o pai (meu avô) e sabia o valor do dinheiro.

Se ele tivesse vivido até a era Margaret Thatcher, seria fã dela, pois pensava também "que a praga chamada comunismo é bom, até acabar o dinheiro dos outros..."

E hoje, aos 60 [anos], eu continuo trabalhando e usufruindo em algumas viagens, a pequena herança dos meus pais. Onde estive, nunca vi alguém chorar de saudade do comunismo...Rússia, Lituânia, Estônia, Letônia, Hungria, República Tcheca, Eslovênia etc.

E se esse país chamado Brasil tivesse se tornado comunista, penso ainda o que teria sido do nosso país se ele tivesse sido invadido pela antiga URSS, inúmeros brasileiros que morassem em cidades litorâneas tentariam fugir, arriscando-se a ser comido por tubarões ou fuzilados (exemplo: os cubanos, norte-coreanos, antiga Alemanha Oriental etc...), do que sobreviver num país comunista.

Bom mesmo só para quem faz parte do partido político. Por que Fidel Castro posa usando agasalho de grife alemã, os chefões e assassinos das Farc podem usar Rolex, símbolo de excepcional relógio nos países capitalistas? E o povo, não? Por que na antiga URSS, só os membros do Politburo (comunistas ) tinham dachas [casas de veraneio] para passar o verão?

Acredito que inúmeros brasileiros inocentes faleceram por causa dos guerrilheiros e não tenho conhecimento de que a família tenha recebido vantagens econômicas substanciosas como a esquerda ainda recebe.

Ninguém tem o direito de tirar a vida de outrem, nem militar e nem guerrilheiro, mas, por favor, que a "esquerda festiva" pare de posar de boazinha. Hipocrisia tem limite e o país um dia acordará de seu berço esplêndido.

Fábrica de autômatos

Por Bernardino Coelho da Silva

Eu, na madrugada de 31 de março de 1964 ? quando tinha 8 anos e 11 meses, acordei com meu pai (Victor Coelho de Magalhães) escutando as notícias no rádio.

Lembro que a emissora transmitia, acaloradamente, as manifestações a favor da intervenção militar e conclamava o povo a se engajar na luta contra o comunismo.

Embora eu ainda longe do entendimento sobre política, meu pai exercia em mim grande influência e eu procurava acompanhar aquele movimento político, mesmo porque a gente tinha o costume de se reunir à tarde para escutar as notícias pelo rádio e ouvir as radionovelas.

[...]Em 1973, estava no 3º ano do colegial (ensino médio) e até esse ano a vida para mim era de normalidade, pois não havia qualquer politização no meio estudantil local e o que tínhamos era um grande espírito de patriotismo e nos orgulhávamos de cantar o Hino Nacional Brasileiro, desfilar no 7 de Setembro e participar das fanfarras do colégio estadual.

Eu também fazia teatro no colégio estadual, seja escrevendo e/ou dirigindo, o que começou como uma atividade suplementar de português passaria a ser uma paixão, que a gente lembra até hoje com muito gosto.

Em julho de 1973 fui para BH concluir o curso médio (2º semestre), pois o sonho era entrar na UFMG e fazer Engenharia. Mas não fiquei muito tempo em BH e fui trabalhar na Usiminas, em Ipatinga em setembro de 1973.

Foi no período que trabalhei na Usiminas (1973-1985) que conheci, na prática, o que o Regime militar exercia de influência nas estatais e nas pessoas. Para mim que sempre fora um questionador e pouco formal com a vida, me deparei com algo inusitado: as pessoas que trabalhavam na Usiminas pareciam saídas de uma fábrica de autômatos e a Usiminas, através de seu serviço de inteligência exercia vigilância sobre todos e em todos os lugares.

Era como se os caras estivessem te observando até dentro de casa. Não existia liberdade de pensamento e a hierarquia da empresa era ao estilo militar, com raras exceções.

Já nos anos 80 eu assinava uma revista que era editada por Oscar Niemeyer na qual foi publicada uma correspondência que [eu] havia enviado a ele relatando sobre o movimento sindical em Ipatinga e o quanto a Usiminas exercia de poder para não permitir que os trabalhadores tirassem a diretoria que estava encastelada no Sindicato dos Metalúrgicos há 20 anos. Foi a gota d?agua. Passei a ser perseguido todo o tempo que estava fora da usina pelo pessoal da inteligência e diretamente pelo chefe da vigilância da Usiminas, que era um coronel reformado do exército.

Ele ia em qualquer bar em que eu estava e ficava me dizendo que o sonho dele era acabar comigo, porque ele não tolerava comunistas. Eu sempre saia e ia para outro local ou para casa, mas, no dia seguinte, lá estava ele novamente com a sua fala ensaiada. Isto durou bastante tempo até que ele se cansou, pois o que queria era que eu perdesse a paciência e reagisse fisicamente com ele para que a Usiminas tivesse motivo para me demitir.

Fora isso passei pelo regime militar sem qualquer envolvimento político.

Recrutamento de guerrilheiro

Por Alceu Luiz Pereira

O mais interessante que eu poderia relatar foi o fato do grupo terrorista-extremista-comunista VAR-Palmares ter tentado recrutar, através do Grêmio Estudantil do colégio onde eu estudava à época, já pelos anos 1970, jovens como eu e meus amigos para, via luta armada, derrubar a intervenção militar, implantando o regime comunista no Brasil, nos moldes de Cuba.

Além disso, no que diz respeito aos meus direitos de estudar e trabalhar, posso afirmar que minha vida durante o período militar foi absolutamente normal, estudando e trabalhando, pois preferi a lei e a ordem ao invés do crime e anarquia.

Cabe ressaltar que naqueles tempos não se incentivava vagabundos vivendo às expensas da sociedade. Acredito, com toda a sinceridade que meu coração pode expressar, que graças àquela intervenção posso eu, hoje exercer o direito de estar aqui e poder emitir minha opinião com toda a liberdade.

Muitos dirão que fui alienado ou coisa parecida porque naquele momento muito da liberdade individual foi suprimido, mas convém ser honesto e ressalvar que em períodos de guerra, pois é o que realmente era, as leis são sempre adaptadas ao momento.

Mais uma coisa: para quem julgar que eu era um burguesinho, como era costume rotular, informo que de 1962, com 11 anos de idade, até 1974, já com 23, eu era ajudante e posteriormente oficial sapateiro.

Parente de guerrilheiro

Por Luiz Carlos Chaimsohn

A ditadura militar marcou muito a minha vida e da minha familia.

Aos 6 anos, em 1968, quando estava no jardim da Infância do Colégio Estadual Padre Anchieta no Brás [São Paulo], fui durante pelo menos 3 horas interrogado por agentes do Dops, que queriam saber mais sobre minha familía.

Meu pai já havia vivido, ou melhor, sobrevivido a regimes ditatoriais na Europa, sempre nos alertou que essas pessoas eram muito más e que caso perguntassem de alguém da família nunca deveríamos dar informações.

Infelizmente, pouco mais de um ano depois, soubemos o verdadeiro motivo desse interrogatório: minha mãe era prima da mãe do Chael Charles Schreier [guerrilheiro brasileiro que integrou o VAR-Palmares]. Até por ser filha única, minha mãe era muito apegada a tia Emilia. O Chael era nosso ídolo, primo mais velho que estudava medicina, muito inteligente e brincalhão com os primos, adorava nos mostrar um conjunto de lentes com o qual montava lunetas. Nosso primo Chael, filho único, morreu aos 23 anos, assassinado brutalmente a socos e pontapés por assassinos da ditadura.
Aos 8 anos eu já sabia que éramos governados por homens ruins, que a ditadura era ruim e que ela matava pessoas boas.

Minha convicção aumentou quando em 1976 / 77 eu comecei a trabalhar como contínuo no Banco Mercantil de Descontos, na Rua 15 de Novembro. Em uma das passeatas dos bancários, testemunhei a repressão com a tropa da PM partindo para cima de nós, covardemente, com cavalos, cassetetes e gás lacrimogêneo como se fôssemos bandidos.

Ditadura nunca mais!

Intervenção militar necessária

Por Luiz Simioni

Em 64 eu não tinha informações políticas, mas vou narrar apenas minhas lembranças [...].

Iniciei na Metalúrgica Matarazzo em 55, na Rua Caetano Pinto,São Paulo, e lá fiquei por 50 anos.

Eu era fã do Jânio Quadros, que se complicou ao condecorar o Che Guevara e sugerir aproximação com Cuba. Foi induzido a renunciar por conta das "forças ocultas", que depois soubemos ser a CIA.

O Matarazzo tinha cerca de 3.000 funcionários e, não me lembro como, me fizeram a pessoa que falava em nome de todos junto à Diretoria. Logo eu era um líder sindical apoiado por todos.

Época muito ruim e a coisa estava feia. Era greve em cima de greve, inflação alta, corrupção alta (mas não tanto quanto agora), muita violência e uma situação incontrolável.

Fui chamado para uma reunião no sindicato dos gráficos, portas trancadas, cheia de comunistas e o presidente Rocha Mendes falando em derrubar o governo, guerrilha, M8 etc. Como eu não tinha me proposto para este tipo de conduta, pedi demissão do cargo. Não demorou uma semana e eu soube do golpe de Estado.

Pouca coisa se comentava. Uma tranquilidade total. Soube que haviam muitos soldados do exército à paisana infiltrados na fábrica. O presidente do sindicato sumiu bem como outras pessoas. Mas o clima geral foi de muita tranquilidade, pois finalmente moralizaram o país e as opiniões eram de satisfação pele segurança em todos os setores.

Para muitos, como eu, acreditamos que a intervenção militar foi necessária e salutar na época. Não se viu a falta de cárater nos governantes como nos últimos 10 anos.

Operação com jovens europeus

Por Antonio Carlos Sisti

Por ter sido militar da FAB entre 1969 e 1975, na base aérea de Belém (PA), participei de inúmeras missões a Marabá e Xambioá, ora levando militares, ora trazendo soldados mortos pela guerrilha.

O que me surpreende é nunca ter lido algo sobre a participação de guerrilheiros estrangeiros no conflito, já que numa dessas missões trouxemos um casal de jovens europeus orientais presos pelo exército.

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