Presidente do Irã descarta ataque americano: não terão oportunidade
13 de dezembro de 2011 • 06h34
• atualizado às 06h50
O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, afirmou na
segunda-feira à noite, em uma entrevista ao canal oficial de televisão
da Venezuela, que os Estados Unidos e seus aliados nunca terão a
oportunidade de atacar o Irã, ao mesmo tempo que minimizou a ameaça
porque responde a "pressões psicológicas e políticas".
"Apesar do desejo de atacar o Irã, nunca terão a oportunidade de fazê-lo: (os Estados Unidos) conhecem muito bem tanto as condições da região como do Irã e não acredito que exista ninguém que tenha a coragem de ordenar um ataque militar", afirmou Ahmadinejad em uma entrevista concedida de Teerã e traduzida ao espanhol.
Segundo o presidente iraniano, as ameaças veladas contra a República Islâmica obedecem a "pressões psicológicas e políticas", porque há mais de 32 anos os Estados Unidos e seus aliados se opõem ao regime de Teerã.
No mesmo sentido, Ahmadinejad criticou o relatório divulgado em novembro pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforça as suspeitas de uma "possível dimensão militar" do programa nuclear iraniano.
Obama pede devolução de avião não tripulado que caiu no Irã
Irã pede à Interpol captura de autoridades americanas
"Apesar do desejo de atacar o Irã, nunca terão a oportunidade de fazê-lo: (os Estados Unidos) conhecem muito bem tanto as condições da região como do Irã e não acredito que exista ninguém que tenha a coragem de ordenar um ataque militar", afirmou Ahmadinejad em uma entrevista concedida de Teerã e traduzida ao espanhol.
Segundo o presidente iraniano, as ameaças veladas contra a República Islâmica obedecem a "pressões psicológicas e políticas", porque há mais de 32 anos os Estados Unidos e seus aliados se opõem ao regime de Teerã.
No mesmo sentido, Ahmadinejad criticou o relatório divulgado em novembro pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforça as suspeitas de uma "possível dimensão militar" do programa nuclear iraniano.
Obama pede devolução de avião não tripulado que caiu no Irã
12 de dezembro de 2011 • 17h12
• atualizado às 17h18
O presidente Barack Obama disse esta segunda-feira que os Estados Unidos
pediram ao Irã a devolução do avião não tripulado que Teerã alega ter
derrubado ao sobrevoar seu território. "Solicitamos que seja devolvido.
Veremos como os iranianos respondem", afirmou Obama durante entrevista
coletiva conjunta com o premier iraquiano, Nuri al-Maliki.
O Irã anunciou que suas unidades de guerra eletrônica haviam capturado, em 4 de dezembro, o controle de um RQ-170 Sentinel que invadiu o espaço aéreo iraniano procedente do Afeganistão, e que o fizeram aterrissar sem danos maiores a 250 km da fronteira na região desértica de Tabas (nordeste).
Segundo um importante parlamentar iraniano, citado na segunda-feira pela TV estatal, o avião seria colocado à disposição das forças armadas do país. "Estamos terminando de decifrar os códigos" do avião e "a próxima etapa será sua reprodução", afirmou Parviz Sururi, encarregado da subcomissão parlamentar de segurança nacional iraniana.
O Irã anunciou que suas unidades de guerra eletrônica haviam capturado, em 4 de dezembro, o controle de um RQ-170 Sentinel que invadiu o espaço aéreo iraniano procedente do Afeganistão, e que o fizeram aterrissar sem danos maiores a 250 km da fronteira na região desértica de Tabas (nordeste).
Segundo um importante parlamentar iraniano, citado na segunda-feira pela TV estatal, o avião seria colocado à disposição das forças armadas do país. "Estamos terminando de decifrar os códigos" do avião e "a próxima etapa será sua reprodução", afirmou Parviz Sururi, encarregado da subcomissão parlamentar de segurança nacional iraniana.
Irã pede à Interpol captura de autoridades americanas
12 de dezembro de 2011 • 14h36
• atualizado às 15h07
Teerã pediu à Interpol (polícia internacional) que emita uma
ordem de captura contra um ex-militar dos Estados Unidos e um ex-agente
da CIA (agência de inteligência americana) que sugeriram o assassinato
de comandantes dos Guardiães da Revolução do Irã, informou nesta
segunda-feira a emissora iraniana em inglês PressTV.
O procurador-geral iraniano, Gholam Hussein Mohseni Ejei, pediu em carta enviada nesta segunda-feira à Interpol a captura e julgamento dos dois homens, que em outubro sugeriram o assassinato de militares iranianos em uma audiência pública de um comitê da Câmara de Representantes dos EUA. Segundo a PressTV, a Interpol aceitou "enviar o pedido a seu escritório em Washington".
Nessas sessões, especialistas militares planejaram ações secretas contra o Irã, inclusive o assassinato de comandantes militares, após os EUA denunciarem que haviam desmantelado uma rede terrorista nesse país que supostamente atuava com o apoio da Força Al Quds dos Guardiães da Revolução iraniana.
De acordo com a denúncia, os dois homens, um deles com dupla nacionalidade iraniana-americana, que foi detido, haviam organizado, com suposto apoio de militares iranianos, um complô para atacar a Embaixada de Israel e assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington, o que Teerã negou categoricamente.
As autoridades iranianas afirmaram que a denúncia dos EUA era falsa e que pretendia desviar a atenção de seus problemas internos e indispor o regime de Teerã com o de Riad e outros vizinhos árabes.
"Devemos acabar com todos seus interesses", disse o general reformado do Exército americano Jack Keane em uma audiência do Comitê de Segurança Interior da Câmara de Representantes em Washington, informa a imprensa americana. Já o ex-agente da CIA Reuel Marc Gerecht afirmou: "Não acredito que vamos intimidar essa gente nem chamar sua atenção até matarmos alguns".
De acordo com a PressTV, ambos concordaram que, entre outros, Qassem Suleimani, comandante da Força Al Quds do Corpo de Guardiães da Revolução, uma unidade militar especial encarregada de operações secretas no exterior, deveria ser assassinado.
O procurador-geral iraniano, Gholam Hussein Mohseni Ejei, pediu em carta enviada nesta segunda-feira à Interpol a captura e julgamento dos dois homens, que em outubro sugeriram o assassinato de militares iranianos em uma audiência pública de um comitê da Câmara de Representantes dos EUA. Segundo a PressTV, a Interpol aceitou "enviar o pedido a seu escritório em Washington".
Nessas sessões, especialistas militares planejaram ações secretas contra o Irã, inclusive o assassinato de comandantes militares, após os EUA denunciarem que haviam desmantelado uma rede terrorista nesse país que supostamente atuava com o apoio da Força Al Quds dos Guardiães da Revolução iraniana.
De acordo com a denúncia, os dois homens, um deles com dupla nacionalidade iraniana-americana, que foi detido, haviam organizado, com suposto apoio de militares iranianos, um complô para atacar a Embaixada de Israel e assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington, o que Teerã negou categoricamente.
As autoridades iranianas afirmaram que a denúncia dos EUA era falsa e que pretendia desviar a atenção de seus problemas internos e indispor o regime de Teerã com o de Riad e outros vizinhos árabes.
"Devemos acabar com todos seus interesses", disse o general reformado do Exército americano Jack Keane em uma audiência do Comitê de Segurança Interior da Câmara de Representantes em Washington, informa a imprensa americana. Já o ex-agente da CIA Reuel Marc Gerecht afirmou: "Não acredito que vamos intimidar essa gente nem chamar sua atenção até matarmos alguns".
De acordo com a PressTV, ambos concordaram que, entre outros, Qassem Suleimani, comandante da Força Al Quds do Corpo de Guardiães da Revolução, uma unidade militar especial encarregada de operações secretas no exterior, deveria ser assassinado.
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