14/12/2011 00h36
- Atualizado em
14/12/2011 05h12
Companhia de Paul Allen quer levar humanos a órbita da Terra.
Cofundador da Microsoft anuncia planos de viagens espaciais
Companhia de Paul Allen quer levar humanos a órbita da Terra.
Teste com avião gigantesco deve ocorrer depois de 2015.
Um avião gigantesco que pode, na metade do voo, lançar um foguete para
enviar cargas e até humanos em órbita poderá ser o futuro das viagens
espaciais, segundo anunciou, nesta terça-feira (13), o milionário
filantrópico e cofundador da gigante de informática Microsoft, Paul Allen.
"Pela primeira vez desde John Glenn, Estados Unidos não podem enviar seus próprios astronautas ao espaço", disse Allen aos jornalistas, em referência à retirada das naves espaciais este ano e ao primeiro americano a orbitar a Terra a bordo da nave Mercury 7, em 1962.
"Hoje estamos na aurora de uma mudança radical na indústria do lançamento espacial", disse Allen, prometendo maior flexibilidade que os lançamentos da Terra e melhores custos e efetividade para as missões para cargas e pessoas ao espaço no futuro.
Este projeto "manterá os Estados Unidos na liderança da exploração espacial e dará às crianças de amanhã algo que buscar no céu pelas noites e algo com o que sonhar", completou Allen.
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O primeiro teste de voo desse ambicioso projeto a cargo da nova
companhia de Allen, a Stratolaunch Systems, está previsto para depois de
2015, mas seus parceiros de empreendimento prometem que revolucionará
as viagens espaciais na era posterior às naves espaciais americanas
(Shuttles).
A
Stratolaunch Systems mostrou projeto do gigantesco avião que levaria
carga e astronautas à órbita da Terra depois de 2015. (Foto:
Strautolaunch Systems / AP Photo)
Utilizando motores de seis aviões 747, o maior avião jamais construído
portará um foguete construído por SpaceX e será capaz de lançar cargas,
satélites, e talvez algum dia, humanos, a órbitas baixas da Terra, disse
Allen.
Paul Allen, cofundador da Microsoft.
(Foto: Arquivo / G1)
Apesar de ter se negado a divulgar quanto dinheiro estava investindo,
Allen disse que será mais do que gastou na SpaceShipOne, que foi em 2004
o primeiro voo comercial a completar um voo suborbital e seu
desenvolvimento custou na época US$ 25 milhões.(Foto: Arquivo / G1)
"Pela primeira vez desde John Glenn, Estados Unidos não podem enviar seus próprios astronautas ao espaço", disse Allen aos jornalistas, em referência à retirada das naves espaciais este ano e ao primeiro americano a orbitar a Terra a bordo da nave Mercury 7, em 1962.
"Hoje estamos na aurora de uma mudança radical na indústria do lançamento espacial", disse Allen, prometendo maior flexibilidade que os lançamentos da Terra e melhores custos e efetividade para as missões para cargas e pessoas ao espaço no futuro.
Este projeto "manterá os Estados Unidos na liderança da exploração espacial e dará às crianças de amanhã algo que buscar no céu pelas noites e algo com o que sonhar", completou Allen.
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