Último comboio do Exército dos EUA deixa o Iraque
18 de dezembro de 2011 • 05h25
• atualizado às 05h53
Ao todo são mais de 110 veículos blindados e cerca de 500 soldados que atravessaram a fronteira com Kuwait
Foto: EFE
Foto: EFE
Na manhã deste domingo (18), o último comboio com tropas dos EUA deixou o
Iraque. Ao todo são mais de 110 veículos blindados e cerca de 500
soldados que atravessaram a fronteira com o Kuwait por volta das 7h30 no
horário local (2h30 no de Brasília).
As tropas deixam o país quase nove anos após o invadir para depor o ditador Sadam Husein, foi capturado em dezembro de 2003 e executado na forca três anos depois. Permanecem em Bagdá 157 soldados americanos que ficaram com a missão de treinar as forças iraquianas e proteger a Embaixada dos EUA na capital do Iraque.
Durante os últimos dias, o Exército americano entregou os últimos prisioneiros que tinha em suas mãos às autoridades iraquianas, que na sexta-feira passada assumiram o controle da última base militar que permanecia em poder dos EUA.
No último dia 15, se encenou a retirada americana de maneira simbólica com o recolhimento da bandeira em cerimônia em Bagdá, da qual participou o secretário de Defesa deste país, Leon Panetta. Com o pacto de segurança assinado entre Washington e Bagdá há três anos, ambos os países acertaram a retirada para o final deste ano.
18/12/2011 - 04h12 / Atualizada 18/12/2011 - 06h20
Os últimos soldados americanos abandonaram o Iraque no início da manhã
deste domingo (18), colocando fim à retirada total do país que invadiram
há cerca de nove anos. Em 20 de março de 2003, as forças
norte-americanas penetraram massivamente no Iraque para destituir o
antigo ditador Sadam Husein, posteriormente executado.
Permaneceram no Iraque apenas 157 soldados americanos encarregados de treinar as forças iraquianas e um contingente de fuzileiros navais para proteger a embaixada de Bagdá. O último comboio, composto por 110 veículos que transportavam 500 soldados, em sua maioria pertencentes à 3ª Brigada da 1ª Divisão de Cavalaria, atravessou a fronteira às 7h30 locais.
Durante os últimos dias, o Exército americano entregou os prisioneiros que tinha em suas mãos às autoridades iraquianas, que na sexta-feira (16) passada, assumiram o controle da última base militar que permanecia em poder dos EUA. No último dia 15, se encenou a retirada americana de maneira simbólica com o recolhimento da bandeira em cerimônia em Bagdá, da qual participou o secretário de Defesa deste país, Leon Panetta.
Há oito anos e nove meses, as tropas norte-americanas cruzaram a fronteira em sentido inverso, no que se chamou “Operação Liberdade Iraque”, que originaria a guerra mais polêmica da história dos Estados Unidos desde a do Vietnã, quase meio século atrás. Foi uma guerra que durante todos estes anos tirou a vida de 100 mil civis e de mais de 4.400 soldados americanos.
Saddam Hussein foi capturado em dezembro de 2003 e executado na forca três anos depois.
O encerramento se dá duas semanas antes do prazo programado no acordo de segurança assinado entre os governos dos EUA e do Iraque em 2008, que estipulava que as tropas estrangeiras deveriam deixar o país do Oriente Médio até o dia 31 de dezembro deste ano.
Soldados
americanos deixam cartaz onde se lê ?Estamos fechados para sempre? em
Adder Camp, próximo a Nasiriyah. O último comboio militar deixou o
Iraque, finalizando a desocupação nove anos após a invasão americana ao
país
As tropas deixam o país quase nove anos após o invadir para depor o ditador Sadam Husein, foi capturado em dezembro de 2003 e executado na forca três anos depois. Permanecem em Bagdá 157 soldados americanos que ficaram com a missão de treinar as forças iraquianas e proteger a Embaixada dos EUA na capital do Iraque.
Durante os últimos dias, o Exército americano entregou os últimos prisioneiros que tinha em suas mãos às autoridades iraquianas, que na sexta-feira passada assumiram o controle da última base militar que permanecia em poder dos EUA.
No último dia 15, se encenou a retirada americana de maneira simbólica com o recolhimento da bandeira em cerimônia em Bagdá, da qual participou o secretário de Defesa deste país, Leon Panetta. Com o pacto de segurança assinado entre Washington e Bagdá há três anos, ambos os países acertaram a retirada para o final deste ano.
18/12/2011 - 04h12 / Atualizada 18/12/2011 - 06h20
Quase nove anos após invasão, exército dos EUA abandona o Iraque
Do UOL Notícias*, em São Paulo-
Sargento se posiciona sobre veículo americano após realizar a última patrulha no Iraque
Permaneceram no Iraque apenas 157 soldados americanos encarregados de treinar as forças iraquianas e um contingente de fuzileiros navais para proteger a embaixada de Bagdá. O último comboio, composto por 110 veículos que transportavam 500 soldados, em sua maioria pertencentes à 3ª Brigada da 1ª Divisão de Cavalaria, atravessou a fronteira às 7h30 locais.
Durante os últimos dias, o Exército americano entregou os prisioneiros que tinha em suas mãos às autoridades iraquianas, que na sexta-feira (16) passada, assumiram o controle da última base militar que permanecia em poder dos EUA. No último dia 15, se encenou a retirada americana de maneira simbólica com o recolhimento da bandeira em cerimônia em Bagdá, da qual participou o secretário de Defesa deste país, Leon Panetta.
Há oito anos e nove meses, as tropas norte-americanas cruzaram a fronteira em sentido inverso, no que se chamou “Operação Liberdade Iraque”, que originaria a guerra mais polêmica da história dos Estados Unidos desde a do Vietnã, quase meio século atrás. Foi uma guerra que durante todos estes anos tirou a vida de 100 mil civis e de mais de 4.400 soldados americanos.
Saddam Hussein foi capturado em dezembro de 2003 e executado na forca três anos depois.
O encerramento se dá duas semanas antes do prazo programado no acordo de segurança assinado entre os governos dos EUA e do Iraque em 2008, que estipulava que as tropas estrangeiras deveriam deixar o país do Oriente Médio até o dia 31 de dezembro deste ano.
18/12/2011 03h58
- Atualizado em
18/12/2011 06h41
Último comboio com tropas do EUA deixa o Iraque
110 blindados entraram no Kuwait na manhã deste domingo.
Comboio transportou cerca de 500 soldados.
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O último comboio com tropas dos Estados Unidos
deixou o Iraque na manhã deste domingo (18), quase nove anos após
invadir o país para depor o ditador Sadam Husein, que foi capturado e
executado. O comboio entrou no Kuwait, confirmou o comando
norte-americano, segundo as agências internacionais de notícias.Composto por 110 veículos blindados, o comboio transportou cerca de 500 soldados e atravessou a fronteira às 7h30 (2h30 no Brasil). A viagem encerra a missão dos EUA no Iraque. A televisão local mostrou imagens da última coluna de veículos militares americanos que cruzava a fronteira com Kuwait.
Último comboio norte-americano inicia viagem para deixar o Iraque. (Foto: Mario Tama / Pool / AFP Photo)
Permaneceram no Iraque 157 soldados norte-americanos encarregados de
treinar as forças iraquianas e proteger a Embaixada dos EUA em Bagdá.
Soldados dos EUA comemoram mesmo antes de o comboio terminar viagem até o Kuwait. (Foto: Mario Tama / Pool / AFP Photo)
Durante os últimos dias, o Exército americano entregou os últimos
prisioneiros que tinha em suas mãos às autoridades iraquianas, que na
sexta-feira (16) assumiram o controle da última base militar que
permanecia em poder dos EUA.Na quinta-feira (15), se encenou a retirada americana de maneira simbólica com o recolhimento da bandeira em cerimônia em Bagdá, da qual participou o secretário de Defesa Leon Panetta.
Com o pacto de segurança assinado entre Washington e Bagdá há três anos, ambos os países acertaram a retirada para o final deste ano.
Comboio chega ao acampamento Virginia, no Kuwait. (Foto: Gustavo Ferrari / AP Photo)
Caçada ao ditadorUma coalizão internacional, liderada por EUA e Reino Unido, invadiu o Iraque no dia 20 de março de 2003 para derrubar o então ditador iraquiano Saddam Hussein, o que representou o início de uma guerra que durante todos estes anos tirou a vida de 100.000 civis e de mais de 4.400 soldados americanos.
Saddam Hussein foi capturado em dezembro de 2003 e executado na forca três anos depois.
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