quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma alternativa mais precisa de muitos teste para se ter uma sertesa da eficiencia.

 
15/12/2011 - 11:55

Biotecnologia

Proteína ajuda a limpar água contaminada

Descoberta por cientistas japoneses, poderá ajudar a melhorar as técnicas de detecção de água imprópria para o consumo

Água suja: de acordo com a Unicef, 900 milhões de pessoas não tem acesso à água tratada Água suja: de acordo com a Unicef, 900 milhões de pessoas não tem acesso à água tratada (Hemera/Thinkstock)
Cientistas descobriram que uma proteína no lodo que pode se ligar a vírus presentes em água contaminada. A descoberta poderá ajudar a melhorar as técnicas de detecção de água imprópria para o consumo. Uma das dificuldades em medir a contaminação da água é que os vírus podem estar presentes em concentrações muito baixas e ainda assim causar doenças. A pesquisa foi publicada no periódico BMC Biotechnology.
A pesquisa realizada nas universidades de Tohoku e Hokkaido, no Japão, usou lodo produzido durante o tratamento de água como ponto de partida para procurar por uma proteína capaz de se ligar aos vírus entéricos, ou seja, aqueles que são eliminados nas fezes e urina humana. Esses organismos frequentemente se encontram em água contaminada.

Os cientistas conseguiram isolar o código genético de um pedaço da proteína GroEL. A subestrutura, presente no lodo, garante que as proteínas sejam formadas corretamente durante sua construção e consegue se prender aos aminoácidos na superfície das proteínas. Os especialistas acreditam que o mesmo ocorre na superfície dos vírus entéricos.

A nova técnica vai permitir que os cientistas identifiquem a presença de vírus na água, mesmo em concentrações muito baixas. "Todos os vírus entéricos que testamos foram acoplados à EVBP", disse Daisuke Sano, da Universidade de Hokkaido. O especialista explica que os métodos tradicionais de identificação dos vírus são caros demais ou atingem uma quantidade limitada de organismos.

"Quando a nova técnica estiver mais amadurecida, poderemos usar o método para detectar pequenas concentrações de vírus no laboratório ou nas comunidades", disse Sano.

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