Malásia desmente que avião tenha voado por 4 horas após desaparecer
Investigadores ouvidos pelo jornal 'The Wall Street Journal' afirmaram que o voo MH370 voou por mais quatro horas depois de perder contato com a torre de controle. Em entrevista na manhã desta quinta-feira (13), o ministro da Defesa da Malásia desmentiu essa informação
REDAÇÃO ÉPOCA
13/03/2014 10h19
- Atualizado em
13/03/2014 12h12

O ministro da Defesa e titular interino de Transportes da Malásia,
Hishammuddin Hussein, desmentiu a informação de que o voo MH370, da
Malásia 370, tenha voado por mais quatro horas depois de perder contato
com a torre de controle. A informação foi dada pelo jornal americano The Wall Street Journal em reportagem publicada na madrugada desta quinta-feira (13), com base em investigadores americanos ouvidos pelo jornal.
Se a hipótese aventada pelo jornal estiver correta, a área de busca pelo avião pode ser muito mais ampla do que a estabelecida até agora – o avião pode ter chegado a fronteira com o Paquistão. Em sua conta no twitter, Troy McCullough, editor de Asia do jornal, publicou um mapa com a área de busca estimada com base nessa nova informação.
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Em uma conversa com jornalistas nesta quinta-feira no aeroporto de
Kuala Lumpur, na Malásia, o ministro Hussein desmentiu essa informação:
“A última transmissão da aeronave foi feita a 01h07, e indicava que tudo
estava bem”, afirmou. “ As equipes da Rolls-Royce e da Boeing vem
trabalhando com nossas equipes de investigação desde domingo. Essa
hipótese jamais foi levantada. Em razão da reportagem, questionamos as
empresas especificamente em relação a isso. Até onde a Boeing e a
Rolls-Royce sabem, tais informações estão erradas”.Se a hipótese aventada pelo jornal estiver correta, a área de busca pelo avião pode ser muito mais ampla do que a estabelecida até agora – o avião pode ter chegado a fronteira com o Paquistão. Em sua conta no twitter, Troy McCullough, editor de Asia do jornal, publicou um mapa com a área de busca estimada com base nessa nova informação.
>>Internautas ajudam nas buscas pelo avião da Malaysia Airlines
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Por isso, a busca continuará concentrada no mar do sul da China. Equipes de busca também foram enviadas para a região Oeste do país, depois de radares militares sugerirem que o avião possa ter rumado para o estreito de Malacca. Mais de 80 navios e aeronaves estão envolvidos na operação.
Hussein ainda disse que não foram encontrados sinais de destroços na região do mar do Sul da China onde satélites chineses detectaram objetos na noite de quarta-feira (12). Uma equipe de buscas foi enviada ao local indicado, mas não encontrou sinais do avião. Questionadas, autoridades chinesas afirmaram que as imagens de satélite foram divulgadas por engano.
Segundo Hussein, a busca pelo avião fez o país colocar em segundo plano a segurança do país: no geral, a Malásia não compartilha informações de seus radares militares com outros países. Isso tem sido feito em prol dos esforços de busca: “Nesse caso, colocamos os esforços de busca acima da segurança nacional. Compartilhamos nossas informações com nossos parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos e a China”.
A Malaysua Airlines declarou que o código de voo MH370, que identificava o Boeing desaparecido, sairá de uso, em respeito às possíveis vítimas.
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