PF prende suspeita com 200 mil euros na calcinha
Fausto Macedo
Do Estadão Conteúdo
Do Estadão Conteúdo
- Clélio Azevedo/Agência Senado
Nelma Kodama, presa pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato, quando tentava fugir para a Itália
Nelma já estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal em Curitiba, no âmbito da Lava Jato, sob suspeita de prática de lavagem de dinheiro. Na Delegacia da PF em Cumbica, ela foi autuada em flagrante por tentativa de evasão de divisas. Quando a abordaram, os federais já tinham informações sobre o pacote de euros a partir de interceptação telefônica que estava em andamento.
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17.mar.2014
- Camaro apreendido pela Polícia Federal durante a operação Lava-Jato,
que expediu mandados de prisão de 47 pessoas por lavagem de dinheiro em
sete Estados. Numa operação envolvendo 400 policiais, foram expedidos
mandados de prisão nos Estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal.
Além das detenções, foram executados 81 mandados de busca e apreensão Leia mais Divulgação/Polícia Federal
Nelma foi condenada anteriormente em outra investigação da PF, denominada Dolce Vita. Em agosto de 2011, a Justiça Federal em São Paulo impôs a ela pena de 3 anos e meio de reclusão, por lavagem de dinheiro - sanção substituída por prestação pecuniária (doação de 150 salários mínimos a entidade assistencial) e prestação de serviços à comunidade.
Nesse mesmo processo, foi condenado Rocha Mattos. O ex-juiz pegou 6 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro - ele recorre em liberdade. A Justiça decretou a perda de seus bens, inclusive um apartamento de cobertura no Edifício Queen Julie, na Rua Maranhão, em Higienópolis, e uma casa no Alto da Boa Vista, zona sul. Nelma viveu com um irmão de Norma Emílio, ex-mulher de Rocha Mattos.
"Não tenho nenhum parentesco com ela (Nelma) e não sabia que foi presa em Cumbica", declarou o ex-juiz. "Nelma nunca foi na minha casa. Aliás, virou minha inimiga porque inventou coisas contra mim. Disse que eu comprei o apartamento da Rua Maranhão com dinheiro não declarado", completou Rocha Mattos. "Os recursos passaram pelo Banco Central, não foi uma operação dissimulada, teve contrato de câmbio. Tanto que nessa parte fui absolvido." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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