Fotos indicam que pode haver grande quantidade de água em Marte
02 de dezembro de 2011 • 18h05
• atualizado às 19h06
Segundo agência, registros indicam presença de água subterrânea em Marte
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)/Divulgação
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)/Divulgação
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês)
informou nesta sexta-feira que imagens feitas nesta semana por sua sonda
Mars da cordilheira Phlegra Montes apontam para a existência de grandes
quantidades de água sob a superfície de Marte, que poderiam abastecer
as futuras missões tripuladas a esse planeta.
De acordo com a ESA, as imagens permitem observar de perto a cadeia montanhosa e constatar que praticamente todas as suas montanhas estão rodeadas por "leques de detritos em formas de lobo", que morfologicamente são muito similares aos acúmulos de detritos que cobrem as geleiras na Terra.
"Este fato sugere que talvez existam geleiras enterradas sob a superfície de Marte nesta região", apontou a agência em seu site. A ESA insistiu que as observações por radar provam que a presença de tais leques de detritos - estruturas arredondadas que aparecem com frequência em torno de planaltos e montanhas da região - está quase sempre relacionada com a existência de água em estado sólido sob a superfície, "às vezes a apenas 20 m de profundidade".
Segundo a organização, "as crateras de impacto nos arredores de Phlegra apresentam marcas que indicam uma recente atividade glacial na região". As teorias apontam que as cristas desse sistema montanhoso se formaram quando as crateras mais antigas se encheram de neve e, com o passar do tempo, foram se solidificando.
Além disso, a ESA explicou que estas geleiras se originaram em épocas distintas ao longo das últimas centenas de milhões de anos, quando o eixo polar de Marte era muito diferente do atual e, consequentemente, também o eram as condições meteorológicas na região.
"Todos estes indícios sugerem que poderia haver grandes quantidades de água oculta sob a superfície de Marte na região de Phlegra" e, "se assim for, essas grandes reservas poderiam abastecer os futuros astronautas que explorem o planeta vermelho", concluiu.
De acordo com a ESA, as imagens permitem observar de perto a cadeia montanhosa e constatar que praticamente todas as suas montanhas estão rodeadas por "leques de detritos em formas de lobo", que morfologicamente são muito similares aos acúmulos de detritos que cobrem as geleiras na Terra.
"Este fato sugere que talvez existam geleiras enterradas sob a superfície de Marte nesta região", apontou a agência em seu site. A ESA insistiu que as observações por radar provam que a presença de tais leques de detritos - estruturas arredondadas que aparecem com frequência em torno de planaltos e montanhas da região - está quase sempre relacionada com a existência de água em estado sólido sob a superfície, "às vezes a apenas 20 m de profundidade".
Segundo a organização, "as crateras de impacto nos arredores de Phlegra apresentam marcas que indicam uma recente atividade glacial na região". As teorias apontam que as cristas desse sistema montanhoso se formaram quando as crateras mais antigas se encheram de neve e, com o passar do tempo, foram se solidificando.
Além disso, a ESA explicou que estas geleiras se originaram em épocas distintas ao longo das últimas centenas de milhões de anos, quando o eixo polar de Marte era muito diferente do atual e, consequentemente, também o eram as condições meteorológicas na região.
"Todos estes indícios sugerem que poderia haver grandes quantidades de água oculta sob a superfície de Marte na região de Phlegra" e, "se assim for, essas grandes reservas poderiam abastecer os futuros astronautas que explorem o planeta vermelho", concluiu.
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