sábado, 6 de abril de 2013

Uma coisa muito boa em um mundo ainda desconhecido por todos.


SC: cientistas fazem expedição às profundezas do oceano Atlântico

Será a 1ª exploração da margem continental nacional com submersível tripulado

Pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, integrarão a equipe de cientistas que participará do cruzeiro Iata-piuna, entre os dias 9 de abril e 27 de maio, para exploração da margem continental brasileira. O grupo da Univali fará estudos biológicos e geológicos de mar profundo na Bacia de Santos, Elevação do Rio Grande e Dorsal de São Paulo. A iniciativa será a primeira exploração da margem continental brasileira utilizando um submersível tripulado.
José Angel Alvarez Perez, um dos cientistas da Univali, explica que os objetivos da pesquisa levam em conta a necessidade de suprir a escassez de conhecimento da biodiversidade de ambientes profundos no centro do Atlântico Sul. "Este conhecimento é importante uma vez que pode revelar as possíveis conexões entre a diversidade das regiões profundas, desde a margem do nosso continente até a cadeia de montanhas meso-oceânicas".
Outro ponto importante, segundo o pesquisador, é o fato de montanhas submarinas de grande dimensão como a Elevação do Rio Grande poderem concentrar vida profunda não apenas sobre sua superfície, mas também na coluna de água centenas de metros sobre seu topo. "Como está localizada sobre uma vasta área oceânica pobre em nutrientes e produção biológica, essas áreas podem funcionar como um verdadeiro oásis marinho", aponta.
Durante a expedição será udado o submersível Shinkai 6500, um dos poucos no mundo capaz de levar até três tripulantes seis mil metros abaixo da superfície do oceano
Durante a expedição será udado o submersível Shinkai 6500, um dos poucos no mundo capaz de levar até três tripulantes seis mil metros abaixo da superfície do oceano
Durante a expedição será utilizado o submersível Shinkai 6500, atualmente um dos poucos no mundo capaz de levar até três tripulantes seis mil metros abaixo da superfície do oceano, produzir imagens em alta resolução das áreas pesquisadas, além de coletar, por meio de braços robotizados, organismos de diferentes tamanhos e amostras de água e solo marinho.
Os resultados obtidos alimentarão o conjunto de informações já publicadas pelo grupo da Univali na área do projeto Mar-Eco Atlântico Sul, que têm atividades apoiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

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