Ciência
Natureza
Musgo da Antártida retorna à vida após 1.500 anos congelado
O estudo é o primeiro a mostrar uma sobrevivência de tão longo prazo em uma planta
Pesquisa revelou que plantas podem sobreviver por períodos
muito mais longos do que os cientistas consideravam possíveis até agora
(Thinkstock)
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Os musgos formam uma parte importante do sistema biológico em ambas as regiões polares e são as plantas dominantes em vastas áreas. Convey e seus colegas, segundo o artigo, estudam principalmente as amostras congeladas de musgo polar porque elas fornecem um arquivo das condições do clima no passado.
Depósitos de musgo do tipo estudado na Antártida datam de 5.000 a 6.000 anos, mas as amostras na qual os pesquisadores focaram sua análise têm cerca de 2.000 anos. Os pesquisadores cortaram as amostras de musgo congelado em pedaços finos, mantendo-as livres de contaminação, e as colocaram em uma incubadora com a temperatura e o nível de luz que são normais para o crescimento. Depois de poucas semanas, o musgo começou a crescer e, com a técnica de datação por carbono, os pesquisadores determinaram que o musgo tinha 1.530 anos. O experimento, destaca o artigo, demonstra que os organismos multicelulares podem sobreviver por períodos muito mais longos do que os cientistas consideravam possíveis até agora.
(Com EFE)
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