Caminhoneiros protestam e fecham a BR-174 neste sábado
Eles pedem celeridade do Dnit nas obras do desvio que está sendo realizado no trecho onde ocorreu o deslizamento no último dia 2
Caminhoneiros de carretas acima de 30 toneladas - que estão proibidos de passar pela ponte de ferro
improvisada pelo Exército Brasileiro no local onde ocorreu um
desmoronamento no último dia 2 - fecharam os dois lados da BR-174 na
tarde deste sábado (8). O objetivo da manifestação é pedir celeridade
nas obras do desvio que está sendo realizada pela construtora
Delta, contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit). O tráfego de veículos no trecho do quilometro 58
estava ocorrendo de forma alternada, mas foi interrompida e não há
previsão para o retorno.
De
acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal
(PRF), os motoristas que estão aguardando a liberação do trecho e se
mobilizaram para o fechamento da rodovia, colocando os veículos de
grande porte atravessados, no sentido Boa Vista - Manaus.
A
ponte de ferro colocada no local pelo 6º Batalhão de Engenharia de
Construção (6º BEC), baseado em Boa Vista (RR), suporta o peso de
veículos com até 30 toneladas. Até a tarde de sexta-feira (7),
aproximadamente 30 carretas, com carga acima de 35 toneladas, continuam
paradas e os motoristas aguardavam o término das obras do desvio.
“Alguns
motoristas estão há seis dias aguardando para atravessar o local onde
aconteceu o desmoronamento, mas a ponte improvisada não suporta o peso
total do veículo e essa demora tem irritado eles”, declarou um policial
federal.
O
engenheiro do Dnit, Roberto Magno, responsável pela fiscalização da
BR-174 falou ainda na sexta-feira sobre a dificuldade do trabalho e
estipulou um prazo de três dias para entrega do desvio.
Apesar do prazo do Dnit, os caminhoneiros alegam que o combustível está acabando
e os produtos se estragando. Eles querem que os órgãos responsáveis
tomem alguma medida urgente para resolver a situação dos veículos que
continuam parados nos dois lados da rodovia.
Ainda
segundo a assessoria de imprensa da PRF, representantes do órgão, do
Dnit e do Exército negociam com os caminhoneiros para que a rodovia seja
liberada. O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Amazonas foi
acionado e pode intervir na situação se não houver um acordo.
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