Chuva: Duas mortes e mais de 37 ocorrências em Manaus foram registradas
Um
bebê de quatro meses morreu após ser soterrado, além de um caseiro que
foi atingido pelo muro de um terreno durante a chuva da noite de
sexta-feira (7) e sábado (8)
Dois
mortos, entre eles um bebê de quatro meses que foi soterrado na Zona
Sul, e mais 37 ocorrências foram registradas em Manaus durante a chuva
desde a noite de sexta-feira (7) e a manhã deste sábado (8). A Defesa
Civil Municipal registrou em dez horas cerca de 200 milímetros de chuva
nas ruas da cidade, o que corresponde a 200 litros de água por metro
quadrado alagado. A avenida Constantino Nery, em frente a Arena da
Amazônia Vivaldo Lima - que será inaugurada neste domingo (9) – foi um
dos pontos que ficou embaixo d’água.
Segundo
o balanço parcial da Prefeitura de Manaus, aponta que todas as Zonas da
cidade foram atingidas por alagamentos, com maior ênfase nas Zonas
Leste e Oeste. Os bairros Mauazinho e Campos Sales estão em situação
mais crítica.
Na
manhã deste sábado, um bebê de quatro meses ficou soterrado e morreu
após um barranco de terra deslizar e atingir o quarto onde dormia. A
casa fica localizada no bairro Petrópolis, na Zona Sul.
De
acordo com moradores do local, o barranco deslizou e derrubou a parede
do quarto em cima da cama onde a criança dormia, por volta das 7h. O pai
do bebê e maus dois irmãos tiveram apenas escoriações pelo corpo e
foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu),
mas passam bem. O corpo do bebê foi retirado do local com a ajuda do
Corpo de Bombeiros.
A
Defesa Civil condenou outra casa em risco no mesmo local.
Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos
Humanos (Semasdh) e prestam atendimento à família da criança.
Outra
vítima fatal da chuva foi um caseiro de 54 anos, que morreu após ser
esmagado por um muro de um terreno na noite de sexta-feira. O local fica
situado na rua Sabiá, bairro Campos Sales, Zona Oeste. De acordo com
moradores, durante a chuva um barranco deslizou e o muro atingiu a
vítima. Ele chegou a ser socorrido por populares com vida, mas morreu
minutos depois, com traumatismo craniano. O corpo foi removido para o
Instituto Médico Legal e até o início desta tarde não havia sido
identificado por familiares.
Segundo
o chefe da Casa Militar, coronel Fernando Farias, os pontos que
inspiram mais cuidados são aqueles que ficam próximos de igarapés, que
acabaram transbordando. As casas localizadas atrás do DB da Ponta Negra,
de acordo com ele, estão sofrendo bastante por conta do transbordamento
das águas.
“Estamos
acompanhando a quantidade de chuva através de nossos pluviômetros
instalados na cidade. Só saberemos os danos ao certo quando parar de
chover, pois os problemas são contabilizados apenas quando a chuva
encerra. As linhas da Defesa Civil estão disponíveis para atender toda a
população”, disse Farias.
Quatro
equipes da Defesa Civil trabalham desde a noite desta sexta-feira para
tentar minimizar os danos da forte chuva que atinge a cidade de forma
ininterrupta. Os homens da Casa Militar vêm atuando de forma integrada
com o Corpo de Bombeiros, que também tem recebidos ligações desde a
madrugada.
Uma
casa onde funcionava uma lan house, situada na avenida Manaus 2000 com a
rua Walter Mestrinho, no bairro Japiim, foi arrastada pela enxurrada no
Igarapé do 40. Os destroços da casa de madeira ficaram presos na ponte
que liga o Complexo viário Rodrigo Otávio, nas proximidades do
Supermercado DB.
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