24/10/2011 21h04
- Atualizado em
24/10/2011 21h26
Astrônomos explicam pela primeira vez fenômeno visto há 2 mil anos
Primeira supernova registrada pela humanidade foi na China antiga.
Fenômeno ocupa área maior do que o esperado.
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Cientistas encontraram nesta segunda-feira (24) a resposta para uma das
questões mais antigas da história da astronomia. Eles conseguiram
explicar a expansão de uma supernova –explosão de uma estrela –
conhecida como RCW 86.
Justamente pela existência desse registro, os astrônomos sempre estranharam o tamanho dessa supernova. Os restos da estrela só podem ser vistos com luz infravermelha. Se pudessem ser vistos a olho nu, ocupariam uma área maior que a da Lua cheia no céu.
“É duas ou três vezes maior do que esperaríamos para uma supernova que foi vista explodindo há cerca de 2 mil anos. Agora, finalmente conseguimos apontar o motivo”, afirma Brian Williams, astrônomo da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, que liderou a pesquisa.
Com dados obtidos pelo telescópio espacial Spitzer, os astrônomos descobriram que a estrela explodiu numa “cavidade oca”, o que permitiu que o material expelido viajasse pelo espaço mais rápido e para mais longe do que o normal.
saiba mais
Registros de 185 d.C. na antiga China falam sobre uma “estrela hóspede”
que apareceu no céu do nada e lá ficou por cerca de oito meses. Na
década de 1960, astrônomos modernos concluíram que essa era a
documentação mais antiga de uma supernova.Justamente pela existência desse registro, os astrônomos sempre estranharam o tamanho dessa supernova. Os restos da estrela só podem ser vistos com luz infravermelha. Se pudessem ser vistos a olho nu, ocupariam uma área maior que a da Lua cheia no céu.
“É duas ou três vezes maior do que esperaríamos para uma supernova que foi vista explodindo há cerca de 2 mil anos. Agora, finalmente conseguimos apontar o motivo”, afirma Brian Williams, astrônomo da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, que liderou a pesquisa.
Com dados obtidos pelo telescópio espacial Spitzer, os astrônomos descobriram que a estrela explodiu numa “cavidade oca”, o que permitiu que o material expelido viajasse pelo espaço mais rápido e para mais longe do que o normal.
Imagem
da supernova RCW 86, feita com a composição de dados obtidos por quatro
telescópios diferentes (Foto: Nasa/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO)
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