21/10/2011 - 13:52
Clima
Buraco na camada de ozônio alcança tamanho máximo anual
Temperaturas frias na estratosfera causaram diminuição da camada maior que a média
A camada de ozônio protege a superfície da Terra da radiação ultravioleta emitida pelos raios solares
(ThinkStock)
O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou ao nível máximo
anual no dia 12 setembro: 16 milhões de quilômetros quadrados. É o nona
maior marca dos últimos 20 anos. A informação é da agência espacial
americana (Nasa) e da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados
Unidos (NOAA).Saiba mais
CAMADA DE OZÔNIOA camada de ozônio é um escudo protetor da radiação solar entre 16 e 30 quilômetros de altitude. Ela tem 20 quilômetros de espessura e abriga 90% do ozônio presente na atmosfera. Se os raios solares não fossem filtrados por ela, toda a vida deixaria de existir.
OZÔNIO
O ozônio é uma molécula composta por três átomos de oxigênio. Ele se forma quando as moléculas do gás oxigênio (O2) se rompem por causa da radiação ultravioleta. Os átomos separados combinam-se novamente com outras moléculas de oxigênio formando o ozônio (O3). É um gás na temperatura ambiente altamente reativo e oxidante que consegue absorver a parte nociva da radiação ultravioleta.
A Nasa e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de balões e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição da proteção.
O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, lembrou que o consumo de substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco, devido a campanha internacional, mas ainda há grandes quantidades de produtos químicos causando danos. A maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
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