26/10/2011 15h31
- Atualizado em
26/10/2011 15h36
Estudo registra derretimento de geleiras no Himalaia chinês
Estações a mais de 4.000 m registraram 1,7º de aquecimento em 47 anos.
Lagos alimentados pelo gelo das montanhas aumentaram de tamanho.
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A rápida elevação das temperaturas, causada pelas mudanças climáticas,
está provocando o derretimento das geleiras chinesas na Cordilheira do
Himalaia, um impacto que ameaça habitats, o turismo e o desenvolvimento
econômico da região, alerta um estudo publicado nesta terça-feira (25).
Das 111 estações meteorológicas espalhadas pelo sudoeste da China, 77% demonstraram elevações significativas de temperaturas entre 1961 e 2008, segundo o estudo, publicado no periódico britânico "Environmental Research Letters".
Nas 14 estações de monitoramento acima dos 4.000 metros, o salto neste
período foi de 1,73 grau Celsius, aproximadamente duas vezes a elevação
média global registrada ao longo do último século.
Geleira no sul da China, quase na fronteira com o Nepal. (Foto: AFP)
Cientistas liderados por Li Zhongxing, da Academia Chinesa de Ciências, identificaram três alterações em curso nas geleiras que poderiam ser causadas, pelo menos em parte, por esta tendência constante de aquecimento.
Segundo eles, a maior parte das geleiras examinadas demonstrou um "recuo drástico", além de uma grande perda de massa.
O estudo também demonstrou que lagos glaciais, alimentados pelo gelo derretido de geleiras, aumentaram de tamanho.
"As implicações destas mudanças são muito mais sérias do que uma mera alteração da paisagem", alertaram os cientistas.
"As geleiras integram milhares de ecossistemas e desempenham um papel crucial no sustento de populações humanas", acrescentaram.
O sudoeste da China tem 23.488 geleiras, cobrindo uma área de 29.523 quilômetros quadrados, através do Himalaia e das montanhas Nyainqntanglha, Tanggula e Hengduans.
Mudanças no padrão de chuvas e das nevascas foram menos marcantes, mas ainda consistentes com as previsões de modelos de mudanças climáticas, afirmaram.
"É imperativo que determinemos a relação entre as mudanças climáticas e variações nas geleiras, particularmente o papel das precipitações, uma vez que as consequências do recuo do gelo são muito abrangentes", disse Li.
Das 111 estações meteorológicas espalhadas pelo sudoeste da China, 77% demonstraram elevações significativas de temperaturas entre 1961 e 2008, segundo o estudo, publicado no periódico britânico "Environmental Research Letters".
Cientistas liderados por Li Zhongxing, da Academia Chinesa de Ciências, identificaram três alterações em curso nas geleiras que poderiam ser causadas, pelo menos em parte, por esta tendência constante de aquecimento.
Segundo eles, a maior parte das geleiras examinadas demonstrou um "recuo drástico", além de uma grande perda de massa.
O estudo também demonstrou que lagos glaciais, alimentados pelo gelo derretido de geleiras, aumentaram de tamanho.
"As implicações destas mudanças são muito mais sérias do que uma mera alteração da paisagem", alertaram os cientistas.
"As geleiras integram milhares de ecossistemas e desempenham um papel crucial no sustento de populações humanas", acrescentaram.
O sudoeste da China tem 23.488 geleiras, cobrindo uma área de 29.523 quilômetros quadrados, através do Himalaia e das montanhas Nyainqntanglha, Tanggula e Hengduans.
Mudanças no padrão de chuvas e das nevascas foram menos marcantes, mas ainda consistentes com as previsões de modelos de mudanças climáticas, afirmaram.
"É imperativo que determinemos a relação entre as mudanças climáticas e variações nas geleiras, particularmente o papel das precipitações, uma vez que as consequências do recuo do gelo são muito abrangentes", disse Li.
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