segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

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Para o Brasil, promessa de Obama sobre espionagem "é 1º passo"

O governo brasileiro diz que acompanhará "com extrema atenção os desdobramentos práticos do discurso"

REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA EFE
19/01/2014 16h47 - Atualizado em 19/01/2014 17h03
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A presidente Dilma Rousseff em cerimônia no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (8) (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
O governo brasileiro considerou a promessa do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de interromper a espionagem contra líderes aliados, como "um primeiro passo", afirmou neste domingo (19) o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann.
>> Líderes de países aliados não serão espionados, diz Obama
Segundo publicação no blog do Planalto, Dilma Rousseff "analisou detidamente o anúncio de mudanças na atuação da NSA (Agência de Segurança Nacional, na tradução da sigla)".
"O governo brasileiro irá acompanhar com extrema atenção os desdobramentos práticos do discurso", afirmou Traumann na primeira manifestação oficial do executivo ao discurso de Obama.
Obama afirmou na sexta-feira ter determinado que Agência Nacional de Segurança (NSA) não espione líderes aliados. No ano passado, o serviço secreto americano foi acusado de espionar a presidente Dilma Rousseff e a chanceler Angela Merkel. As duas chefes de Estado recorreram às Nações Unidas para pedir um cumprimento do direito à privacidade.
>> NSA espionou 100 mil computadores por radiofrequência
O presidente americano disse que se quiser saber o que pensam seus aliados sobre um determinado assunto, procurará eles. "Deixei claro para nossa comunidade de inteligência que, a não ser que haja um grande motivo de segurança nacional, as comunicações de chefes de Estado e governo amigos e aliados próximos não serão vigiadas", afirmou o presidente americano. "Se quero saber o que pensam nossos aliados, ligarei para eles e lhes perguntarei, em vez de espioná-los", disse.
O presidente americano afirmou, no entanto, que os serviços de espionagem dos EUA vão continuar colhendo informação sobre os governos estrangeiros para conhecer suas intenções. "Não vamos nos desculpar simplesmente porque nossos serviços de inteligência são mais efetivos", disse o líder.
Espionagem de SMS
Mais cedo na sexta-feira, o jornal britânico The Guardian fez nova denúncia sobre a espionagem americana. Reportagem diz que todos os dias a NSA tem acesso ao conteúdo de milhões de mensagens de texto enviadas por celular em todo o mundo. Segundo a publicação, a espionagem permitia à agência de inteligência obter outros dados dos usuários, como sua localização, redes de contato, compromissos agendados, transações financeiras, entre outras informações.
Só em abril de 2011, a NSA coletou em média 194 milhões de mensagens de texto por dia. Nem mesmo mensagens enviadas por operadoras, como alertas de ligações perdidas, por exemplo, ficavam de fora do monitoramento. A maioria dos números espionados era de fora dos Estados Unidos. O texto chama a atenção para o fato de que grande parte dos espionados não é suspeita de envolvimento com atividades ilegais.
Em resposta às informações divulgadas pelo jornal, a NSA afirmou em comunicado que a coleta de dados não é arbitrária e que números americanos não são alvo de espionagem, apenas "os alvos estrangeiros válidos.

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