Pesquisadora quer provar que Hitler morreu no Brasil aos 95 anos
do BOL, em São Paulo
- APDe acordo com nova obra, Hitler esteve no Brasil após a Segunda Guerra em busca de um tesouro
É esta versão que a pesquisadora brasileira Simoni Renée Guerreiro Dias explora em sua dissertação de mestrado em jornalismo. Da pesquisa surgiu a obra "Hitler no Brasil - sua vida e sua morte", onde Simoni desafia a versão oficial e aponta que Adolf Hitler escapou do bunker de Berlim, no final da Segunda Guerra, e morreu no Brasil, em 1984, aos 95 anos, na cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá.
A autora acredita que o führer fugiu para a
Argentina e depois para o Paraguai antes de se estabelecer no estado
brasileiro de Mato Grosso, onde passou a utilizar o nome falso de Adolf
Leipzig.
A obra ainda destaca outra teoria
bizarra: a de que Hitler teria vindo ao país em busca de um tesouro
enterrado. Se não bastasse, Hitler teria em mãos um mapa dado a ele por
aliados do Vaticano. A teoria bizarra aponta ainda que ele teria tido um
relacionamento com uma mulher negra chamada Cutinga, para não chamar a
atenção para sua verdadeira identidade.
Como
ninguém quer acreditar nesta teoria maluca, Simoni planeja usar testes
de DNA para mostrar semelhanças entre o material genético de um suposto
parente de Hitler que vive em Israel com restos mortais de Adolf Leipzig
a partir de seu suposto lugar de descanso final em Nossa Senhora do
Livramento. Só que ainda falta-lhe a permissão da Justiça para exumar o
corpo.
Candido Moreira Rodrigues, professor de
história na Universidade Federal de Mato Grosso, disse ao jornal Daily
Mail que não há nada de novo em pessoas que se dizem historiadores
chegando com teorias mirabolantes sobre a vida de Hitler na América do
Sul, já que alguns dos nazistas mais famosos se refugiaram
comprovadamente na região depois do fim da guerra, como Adolf Eichmann e
Josef Mengele.
Isso acontece porque falta
qualquer evidência física de sua morte. Ao atirar contra a própria
cabeça, seu crânio se espatifou em centenas de fragmentos. Para piorar,
os fragmentos encontrados, de acordo com testes de DNA, pertenciam a uma
mulher.
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