domingo, 5 de janeiro de 2014

A coisa por lá esta muito fria e por aqui muito quente mesmo, e não tem como mudar a situação é tentar conviver com isto, que acho que vai ser assim pelo ano todo espero que não mais iremos acompanhar.

O norte dos EUA se prepara para temperaturas polares recordes


O norte dos EUA se prepara para temperaturas polares recordes. (Foto: Timothy Clary/AFP)O norte dos Estados Unidos, que já sofreu com uma tempestade de inverno que deixou ao menos 11 mortos desde o início do ano, se preparava neste fim de semana para enfrentar um recorde de frio, com temperaturas que poderão ocasionar uma sensação térmica de -50°C.

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Nos estados do centro e do norte do país, os serviços meteorológicos preveem para domingo que as temperaturas oscilem entre os -23°C e os -29°C, com mínimas à noite que alcançarão cerca de -34°C. Pior ainda, com ventos soprando com fortes rajadas, a sensação térmica poderá chegar dos -45°C aos -51°C
As autoridades pedem que todos que puderem permaneçam em suas casas, protegidos pela calefação nos próximos dias.
Chicago, conhecida como a 'Cidade dos Ventos', poderá bater na segunda-feira seu recorde de frio, que atingiu os -24°C em 18 de janeiro de 1994 e 24 de dezembro de 1983, recordou o Weather Channel.
Em Minnesota (norte), o governador Mark Dayton anunciou que as escolas permanecerão fechadas na segunda. "Tomei esta decisão para proteger nossos filhos das temperaturas perigosamente frias que estão previstas para segunda. Peço a todos os habitantes de Minnesota que sejam prudentes ante estas condições meteorológicas extremas", afirmou, em um comunicado.
O perigo da exposição ao frio extremo
"A exposição a temperaturas extremadamente frias pode ser causa de hipotermia ou de congelamento", lesão que pode provocar necrose na pele, advertiram os serviços do governo.
"A pele pode congelar em apenas cinco minutos com sensações térmicas de -45°C", assinalaram os serviços meteorológicos de Minneapolis e Saint Paul, as "Cidades Gêmeas" de Minnesota.
No vizinho estado de Wisconsin, a partida de futebol americano que será disputada no domingo entre os Green Bay Packers e os 49ers de San Francisco, pelos playoffs da NFL, poderá marcar um recorde como a partida jogada sob o maior frio da história da liga americana.
No estádio Lambeau Field, que não é coberto como outros palcos esportivos, a sensação térmica poderá chegar aos -24°C, destacou o site packersnews.com, dedicado à equipe Green Bay.
As nevascas que atingiram o nordeste dos Estados Unidos e o leste do Canadá na sexta-feira, perturbando especialmente o transporte aéreo, poderão retornar sobre uma zona que iria do sul de Mississipi (sul) até Ohio (norte), segundo os serviços meteorológicos.
No vizinho Canadá, as nevascas e a temperatura invernal provocaram cortes maciços de energia em Terranova. Em Quebec, os termômetros registraram -29°C na sexta depois de marcarem o recorde de -33,9°C. Os últimos registros de frio desse tipo ocorreram em 1968.
No nordeste dos Estados Unidos, onde também nevou muito na sexta, foi decretado estado de emergência em Nova Jersey e no estado de Nova York.
A onda de frio reinante gerou problemas técnicos em aviões e provocou atrasos e cancelamentos de voos no aeroporto JFK de Nova.
Neste sábado, foram cancelados 867 voos em todos os Estados Unidos, dos quais 94 no JFK.
A gravidade da situação ficou evidente pela presença do novo e popular prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, que no dia seguinte ao assumir o poder, deu uma demonstração de seu estilo de liderança saindo às ruas para conhecer de primeira mão os efeitos do temporal.
De Blasio enfrentou as baixas temperaturas, caminhou e afundou os pés na neve e não hesitou em pegar em uma pá para limpar a entrada de sua casa no Brooklyn. Foi até uma oficina mecânica para falar com os empregados, decidiu pelo fechamento das escolas, visitou trabalhadores do setor sanitário no Queens e fez uma coletiva de imprensa sobre a situação.
Desde o começo do ano, a onda de frio e tempestades de neve deixou ao menos 11 mortos nos Estados Unidos.

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