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Bancos indicam evitar emergentes; Brasil entra para lista de "frágeis"
Bancos de investimento têm advertido seus clientes a reduzirem seus recursos aplicados em economias de países emergentes, incluindo o Brasil
Bancos
de investimento têm advertido seus clientes a reduzirem seus recursos
aplicados em economias de países emergentes, incluindo o Brasil. O
Goldman Sachs recomendou que os investimentos em países em
desenvolvimento sejam cortados em um terço alegando que as ações,
títulos de dívida e câmbio desses mercados terão uma performance abaixo
da média pelos próximos 10 anos. As informações são da agência de
notícias Bloomberg.
O artigo cita também que o Morgan Stanley prevê que o
real e as moedas de Turquia e Rússia continuarão caindo, após terem se
desvalorizado em 17% ano passado. O mesmo banco afirma que enquanto
Brasil, Rússia, China e Índia sustentaram o crescimento mundial durante a
crise dos países desenvolvidos, essas economias devem agora ser
"retardatárias" em termos de avanço devido à retirada de estímulos que o
banco central americano prevê fazer durante 2014.
As bolsas de valores dos países em desenvolvimento
tiveram o pior desempenho ante as bolsas dos desenvolvidos ano passado
desde de 1998, diz a matéria. O Brasil, que já foi cotado como parte do
de um grupo de países com força econômica, o Bric, agora faz parte dos
"Fragile Five" (ou cinco frágeis) pelo Morgan Stanley, ao lado de Índia,
Indonésia, África do Sul e Turquia, devido a sua dependência do capital
externo.
Mesmo visualizando as economias em desenvolvimento com
más perspectivas para 2014, os analistas fazem ressalvas que alguns
países com essas características ainda podem ter desempenho melhor, como
o México, Coreia do Sul e Índia.
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