Aviação
Na era da espionagem, parece improvável um Boeing sumir
O desaparecimento do
avião da Malaysia Airlines, com 239 pessoas a bordo, é ainda mais
enigmático e inacreditável por ter ocorrido numa era em que até um mero
smartphone pode ser rastreado
Filipe Vilicic, Jennifer Ann Thomas e Raquel Beer
CADÊ? - Helicóptero vietnamita procura pelo Boeing: 48 aeronaves e 57 navios de treze nacionalidades na busca
(Reuters)
Há hoje em órbita mais de 1 000 satélites de olho na Terra. As
agências de espionagem do governo americano conseguem ter acesso a
e-mails, ligações telefônicas e ao histórico de navegação na web de
qualquer indivíduo. Soa improvável, inverossímil, inacreditável mesmo
que, em um mundo totalmente coberto de controles, necessários para a
segurança e fundamentais para as comunicações, um Boeing 777 de 297
toneladas com 239 pessoas a bordo desapareça no ar, numa rota comercial
de uso rotineiro. Todos os voos de aviação civil são rastreados o tempo
todo. Mesmo quando sobrevoam largas áreas em cima dos oceanos, as
aeronaves são orientadas por um complexo sistema que integra GPS, rádio e
aparelhos acoplados a elas que constantemente transmitem dados sobre a
travessia.
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