segunda-feira, 17 de março de 2014

Com tudo isto mesmo assim está desaparecido até agora???????

15/03/2014 - 12:07

Tragédia no ar

Saiba como o avião da Malaysia Airlines pode ser localizado

Aeronaves como o Boeing 777 possuem diversos sistemas de localização. Conheça os principais

 Parente de passageiro a bordo do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7), espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur

Parente de passageiro a bordo do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7), espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur - Damir Sagolj/Reuters

Uma semana depois do desaparecimento do avião que ia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, as áreas de busca chegaram ao Oceano Índico. Inicialmente, as autoridades locais concentraram os esforços em parte do Mar do Sul da China e nas áreas do oceano controladas por Hong Kong e Sumatra. Nos dias seguintes, elas foram ampliadas a oeste, no Estreito de Malaca, quando sinais em radares militares indicaram que o avião poderia ter se dirigido àquela região, passando sobre a Península da Malásia. Sem o Oceano Índico, a área total de busca soma 92 600 quilômetros quadrados, quase o tamanho de Portugal. Nenhum sinal ainda foi localizado, apesar de aeronaves como o Boeing 777 terem de diversos sistemas de localização.
(1) Radar primário: a antena emite um sinal que encontra o avião e volta, indicando sua localização; (2) Radar secundário: A antena emite um sinal que é recebido pelo transponder, que responde com o local onde está e outros dados sobre a aeronave
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"Os radares são apenas um desses equipamentos", explica Elones Ribeiro, diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). "Mas são um sistema importante, capaz de fornecer a posição e outras informações importantes aos órgãos de controle."
Radares — Todas as aeronaves são localizadas por meio da combinação de dois tipos de radares: primários e secundários. O primário é mais simples e apenas emite ondas que, ao esbarrarem no avião, mostram ao controlador a posição da aeronave.
Já as antenas do radar secundário são equipadas com uma barra horizontal chamada "interrogador". Continuamente, essa barra lança sinais que são recebidos por um equipamento acoplado ao avião chamado transponder. Ele responde para a antena com informações como localização, altitude, velocidade e dá detalhes que identificam a aeronave — qual é o avião ou que voo está fazendo.
"Todas as aeronaves no Brasil são obrigadas a ter transponder. É ele que dá informações mais precisas sobre a aeronave", explica Ribeiro. "Aviões avançados como o Boeing 777 dispõem de vários equipamentos que permitem que seja localizado e, mais que isso: eles costumam ser duplos. Há duas unidades de transponder, por exemplo", afirma Ribeiro. Isso acontece porque, no caso de um dos equipamentos falhar, o outro assume o seu lugar.
Confira abaixo quais os sistemas que os aviões têm para informar sua posição:

Quais são os sistemas de localização de um avião?
 

 
Dois tipos de radar são usados para localizar um avião: o primário e o secundário. As antenas do radar primário lançam ondas que, ao encontrarem corpos no céu, emitem um sinal aos órgãos de controle em terra. O radar primário fornece apenas a localização da aeronave e nenhuma outra informação além dessa aos controladores — outros dados são fornecidos pelo radar secundário, que funciona em aeronaves equipadas com um transponder.

Localização via satélite

O sistema de localização via satélite usado em aviões chama-se Automatic Dependent Surveillance (ADS). De suas antenas, a aeronave envia um sinal aos satélites, que os transmite aos órgãos de controle em terra. Por meio desse sistema, é possível saber, além da localização, informações como velocidade, altitude, dados metereológicos e do avião. Esses dados também podem ser recebidos pela empresa aérea e pelo fabricante da aeronave, que podem monitorar, a longa distância, como vão os motores ou a pressurização da cabine.

Sistema anti-colisão

Os aviões são equipados com um sistema que evita que ele bata em outra aeronave chamado TCAS, sigla em inglês para Traffic Alert and Colision Avoidance System. Assim que o avião entra na área de outro, o aparelho apita na cabine de comando, avisando que há a possibilidade de colisão. Ele funciona por meio de ondas eletromagnéticas que percebem a presença de outra aeronave em sua rota e calculam a velocidade de aproximação. Com essas informações, o piloto pode decidir como desviar.

Mensagens de emergência

Se o avião sofrer algum impacto, seu sistema de emergência, chamado ELT (Emergency Locator Transmitter), envia mensagens automáticas que logo são recebidas por forças de salvamento ao redor da Terra. O avião lança os sinais, em três frequências, a seis satélites que estão ao redor da Terra. Os satélites transmitem essas mensagens, informando a localização, a antenas locais, que encaminham o aletra a órgãos de busca e salvamento. "No Brasil, há três antenas, em Brasília, Manaus e Recife, que enviam as informações diretamente para a Força Aérea Brasileira", afirma Ribeiro.

Acars

O sistema Acars (Aircraft Communications Addressing and Reporting System) é um equipamento eletrônico da aeronave para a comunicação entre o piloto e as estações em terra. Ele reporta aos órgãos de controle as condições do avião e do voo, monitorando toda a aeronave. Quando há algum problema, ele emite alertas, automáticos. Foi por meio desses sitema que o voo AF447 da Air France, que fazia o trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris, em junho de 2009, avisou as autoridades. Foram 24 mensagens em quatro minutos.

Navegação e GPS

As aeronaves voam combinando um sistema chamado inercial (que alinhar a aeronave por meio dos meridianos terrestres) com as coordenadas de GPS. Assim, o avião está continuamente informando o lugar por onde passa para os órgãos em terra por meio desses dois equipamentos. "A navegação dá a possibilidade de diversos órgãos enxergarem o avião. É praticamente impossível uma aeronave ficar invisível", afirma Ribeiro.

Link tem mais fotos,

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/saiba-como-o-aviao-da-malaysia-airlines-pode-ser-localizado




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